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Acordo da GM em São José dos Campos agradou a Mantega

Ministro aproveitou a ocasião para dar um recado para as empresas que firmaram pactos com o governo e que prometeram em troca não dispensar empregados

"Gostei do desfecho na GM em São José dos Campos porque as demissões que tinham sido anunciadas não se verificarão", comentou Mantega (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2012 às 15h09.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , mostrou-se satisfeito com o acordo firmado pela General Motors e representantes dos metalúrgicos da fábrica da empresa em São José dos Campos, no interior de São Paulo, que ameaçava demitir 1.500 trabalhadores. Ele aproveitou a ocasião para dar um recado para as empresas que firmaram pactos com o governo para serem beneficiadas por isenções fiscais e que prometeram em troca não dispensar empregados.

"Gostei do desfecho (envolvendo) na GM em São José dos Campos porque as demissões que tinham sido anunciadas não se verificarão", comentou. "Eu estava começando a ficar preocupado porque, se até agora, o saldo da indústria automobilística era positivo, eu não queria que ocorresse algo que pudesse ameaçar isto para o futuro", acrescentou. "A indústria automobilística, além de registrar um bom desempenho nas vendas, também tem de garantir a não demissão. Isso é um acordo importante. O governo federal tem de ficar vigilante para que essa cláusula seja cumprida", concluiu.

Ao contrário do tom ameno empregado na semana passada, depois de ter se reunido no Ministério da Fazenda, em Brasília, com dirigentes da GM, Mantega foi direto ao mandar um aviso para as empresas que foram beneficiadas por acordos com o Poder Executivo. "O governo federal está vigilante, está fiscalizando para que não haja demissões na indústria automobilística e em todos os setores que fizeram acordos de redução de tributos. Isso vale para o setor de linha branca, de móveis e etc. Não podemos ter demissões no Brasil", enfatizou.

Na noite do último sábado, a direção da GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos concordaram em adotar o lay-off e abrir um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para evitar a dispensa em massa de 1.840 funcionários. Esse é o número de excedentes que a GM alega ter na linha onde eram feitos quatro carros.

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"Gostei do desfecho (envolvendo) na GM em São José dos Campos porque as demissões que tinham sido anunciadas não se verificarão", comentou. "Eu estava começando a ficar preocupado porque, se até agora, o saldo da indústria automobilística era positivo, eu não queria que ocorresse algo que pudesse ameaçar isto para o futuro", acrescentou. "A indústria automobilística, além de registrar um bom desempenho nas vendas, também tem de garantir a não demissão. Isso é um acordo importante. O governo federal tem de ficar vigilante para que essa cláusula seja cumprida", concluiu.

Ao contrário do tom ameno empregado na semana passada, depois de ter se reunido no Ministério da Fazenda, em Brasília, com dirigentes da GM, Mantega foi direto ao mandar um aviso para as empresas que foram beneficiadas por acordos com o Poder Executivo. "O governo federal está vigilante, está fiscalizando para que não haja demissões na indústria automobilística e em todos os setores que fizeram acordos de redução de tributos. Isso vale para o setor de linha branca, de móveis e etc. Não podemos ter demissões no Brasil", enfatizou.

Na noite do último sábado, a direção da GM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos concordaram em adotar o lay-off e abrir um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para evitar a dispensa em massa de 1.840 funcionários. Esse é o número de excedentes que a GM alega ter na linha onde eram feitos quatro carros.

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