Economia

64% dos desempregados no 1º trimestre são pretos e pardos, diz IBGE

No primeiro trimestre de 2012, pretos e pardos representavam 59,1% do total, ou seja, o desemprego atingiu mais essa parcela da população

Desemprego: taxa de desemprego entre as pessoas de pele preta ficou em 16,0%, ante a média nacional de 12,7% (Paulo Whitaker/Reuters)

Desemprego: taxa de desemprego entre as pessoas de pele preta ficou em 16,0%, ante a média nacional de 12,7% (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2019 às 14h17.

Última atualização em 16 de maio de 2019 às 14h18.

São Paulo — O coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, chamou a atenção nesta quinta-feira, 16, para os efeitos da cor da pele no desemprego do país. Segundo os dados do IBGE, 63,9% do total de 13,387 milhões de brasileiros desempregados no primeiro trimestre são pretos e pardos.

Com isso, a taxa de desemprego entre as pessoas de pele preta ficou em 16,0%, ante a média nacional de 12,7%. Já a taxa para as pessoas de pele parda foi de 14,5%, enquanto, entre os brancos, ficou em 10,2%.

No primeiro trimestre de 2012, quando havia 7,6 milhões de desempregados, pretos e pardos representavam 59,1% do total de pessoas desocupadas, ou seja, o desemprego atingiu mais essa parcela da população.

"Em sua maioria, a população de pretos e pardos é de baixa renda. O avanço expressivo (no desemprego) é porque os cortes de vagas foram maiores nos canteiros de obra, e outros empregos que atingem a população mais pobre", afirmou Azeredo.

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