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39% dos credores privados se dispõem a reduzir dívida grega

Essa participação supõe a entrada de 81 bilhões de euros na operação de reestruturação da dívida do país

O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos: a Grécia assegurou que suspenderá a operação de redução caso a taxa de participação seja inferior aos 75% (Brendan Smialowski/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2012 às 12h12.

Paris - Os credores privados que já se pronunciaram a favor de participar na operação de reestruturação da dívida grega soma até o momento 39,3%, o que supõe 81 bilhões de euros, informou nseta quarta-feira o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

A data limite para anunciar a participação nesta operação que pretende perdoar 107 bilhões dos 350 bilhões da dívida grega é nesta quinta-feira, às 17H00 (de Brasília).

O intercâmbio, no entanto, afeta 206 bilhões de euros de títulos de dívida em mãos dos credores privados (bancos, fundos de investimento, empresas de seguro etc).

A Grécia assegurou que suspenderá a operação de redução caso a taxa de participação seja inferior aos 75% da massa de credores privados.

Também anunciou que se for alcançado este mínimo, poderá obrigar, através de cláusulas de ação colectiva (CAC), o conjunto dos credores privados a aceitar as condições de acordo.

Até o momento, nenhuma instituição financeira estrangeira com ativos significativos da dívida grega manifestou sua oposição à reestruturação, apesar de ainda faltarem vários grandes bancos, seguradoras e fundos de investimento que não divulgaram sua decisão.

O IIF, que representa as principais instituições financeiras mundiais, cita num comunicado 30 bancos, seguradoras e fundos de investimentos que já deram seu apoio ao plano.

Trata-se fundamentalmente de entidades europeias, assim como da sociedade de gestão americana Greylock Capital Management e a companhia de seguros Metlife.

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Paris - Os credores privados que já se pronunciaram a favor de participar na operação de reestruturação da dívida grega soma até o momento 39,3%, o que supõe 81 bilhões de euros, informou nseta quarta-feira o Instituto Internacional de Finanças (IIF).

A data limite para anunciar a participação nesta operação que pretende perdoar 107 bilhões dos 350 bilhões da dívida grega é nesta quinta-feira, às 17H00 (de Brasília).

O intercâmbio, no entanto, afeta 206 bilhões de euros de títulos de dívida em mãos dos credores privados (bancos, fundos de investimento, empresas de seguro etc).

A Grécia assegurou que suspenderá a operação de redução caso a taxa de participação seja inferior aos 75% da massa de credores privados.

Também anunciou que se for alcançado este mínimo, poderá obrigar, através de cláusulas de ação colectiva (CAC), o conjunto dos credores privados a aceitar as condições de acordo.

Até o momento, nenhuma instituição financeira estrangeira com ativos significativos da dívida grega manifestou sua oposição à reestruturação, apesar de ainda faltarem vários grandes bancos, seguradoras e fundos de investimento que não divulgaram sua decisão.

O IIF, que representa as principais instituições financeiras mundiais, cita num comunicado 30 bancos, seguradoras e fundos de investimentos que já deram seu apoio ao plano.

Trata-se fundamentalmente de entidades europeias, assim como da sociedade de gestão americana Greylock Capital Management e a companhia de seguros Metlife.

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