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IPCA-15 sobe 0,51% em abril, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, subiu 0,51%

Prévia da inflação: pesquisa da Reuters com economistas estimava alta de 0,47% para o período (spijker/Creative Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 09h58.

São Paulo - São Paulo - A inflação no Brasil voltou a acelerar em abril e acima do esperado, pressionada pelos preços de alimentação, mas no acumulado em 12 meses acabou perdendo força, o que pode ajudar o Banco Central na tarefa de domar a alta dos preços.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 ( IPCA -15), prévia da inflação oficial do país, acelerou a alta a 0,51% em abril, frente a 0,43% em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Em fevereiro, o indicador havia registrado alta de 1,42%.

Em 12 meses até abril, o IPCA-15 acumulou avanço de 9,34%, contra 9,95% no mês anterior, ainda bem acima do teto da meta do governo --de 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,47% na base mensal e de 9,30% na comparação anual, na mediana das projeções.

A alta nos preços do grupo Alimentação e Bebidas foi a principal influência sobre o IPCA-15, com avanço de 1,35% neste mês, responsável por 0,34 ponto percentual do indicador, segundo o IBGE.

Também tiveram alta expressiva os preços no grupo Saúde e Cuidados Pessoais no período, de 1,32%. Segundo o IBGE , reflexo dos remédios (2,64% no mês), como "parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 1º primeiro de abril".

Ainda que a recessão econômica venha ajudando a abrandar a inflação, a alta do IPCA deve fechar este ano acima do teto da meta do governo pela segunda vez seguida, segundo a pesquisa Focus do BC, que aponta avanço de 7,08%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se na semana que vem para decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25%.

Não há perspectiva de alteração nessa reunião e, embora o BC venha reiterando que não trabalha com a possibilidade de corte, economistas veem a redução da taxa.

Matéria atualizadas às 9h58

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Em 12 meses até abril, o IPCA-15 acumulou avanço de 9,34%, contra 9,95% no mês anterior, ainda bem acima do teto da meta do governo --de 4,5% pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 0,47% na base mensal e de 9,30% na comparação anual, na mediana das projeções.

A alta nos preços do grupo Alimentação e Bebidas foi a principal influência sobre o IPCA-15, com avanço de 1,35% neste mês, responsável por 0,34 ponto percentual do indicador, segundo o IBGE.

Também tiveram alta expressiva os preços no grupo Saúde e Cuidados Pessoais no período, de 1,32%. Segundo o IBGE , reflexo dos remédios (2,64% no mês), como "parte do reajuste de 12,50% em vigor a partir de 1º primeiro de abril".

Ainda que a recessão econômica venha ajudando a abrandar a inflação, a alta do IPCA deve fechar este ano acima do teto da meta do governo pela segunda vez seguida, segundo a pesquisa Focus do BC, que aponta avanço de 7,08%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se na semana que vem para decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25%.

Não há perspectiva de alteração nessa reunião e, embora o BC venha reiterando que não trabalha com a possibilidade de corte, economistas veem a redução da taxa.

Matéria atualizadas às 9h58

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