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Vacina contra o coronavírus a preço de custo? Não, dizem três fabricantes

Várias empresas receberam subsídios do governo americano e de outros países, porém, esses acordos nem sempre limitam o preços

Pfizer: de acordo com farmacêutica, o preço da vacina da fabricante será avaliado e levará em conta a atual emergência global de saúde (Foto/Getty Images)
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AFP

Publicado em 21 de julho de 2020 às 16h28.

Última atualização em 22 de julho de 2020 às 11h51.

Os laboratórios americanos Pfizer , Merck Sharp & Dohme (MSD) e Moderna disseram nesta terça-feira, 21, que, se conseguirem obter uma vacina contra o coronavírus, não a venderão a preço de custo.

Já a Johnson & Johnson e a AstraZeneca concordaram em vender suas vacinas sem lucro, inicialmente.

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As afirmações foram feitas durante uma audiência no Congresso dos Estados Unidos.

Várias empresas receberam subsídios de centenas de milhões de dólares do governo dos Estados Unidos e de outros países, porém, esses acordos nem sempre limitam o preço máximo das doses da vacina.

A Moderna desenvolveu uma das vacinas experimentais mais avançadas, cujos testes de fase três terão início na próxima semana com 30.000 voluntários.

A companhia de biotecnologia recebeu 483 milhões de dólares do governo americano para o financiamento de pesquisa e desenvolvimento, mas, segundo o presidente Stephen Hoge, não há contrato de fornecimento para o país.

Julie Gerberding, da MSD, disse que o laboratório não terá uma vacina pronta pelo menos até 2021 e que também não fechou acordo para fornecer aos Estados Unidos. De acordo com John Young, da Pfizer, o preço da vacina da fabricante será avaliado e levará em conta a atual emergência global de saúde.

Por outro lado, a AstraZeneca, parceira da Universidade de Oxford no desenvolvimento de uma das vacinas em estágio mais avançado hoje, assinou um contrato de 1,2 bilhão de dólares com a agência Barda, do governo americano. Eles preveem a entrega de 300 milhões de doses a preço de custo. A União Europeia assinou acordo semelhante em junho.

A Johnson & Johnson, financiada pela Casa Branca em 456 milhões de dólares, afirmou que o preço de mais de 1 bilhão de doses não vai gerar lucro durante a fase de emergência.

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