Ciência

Pfizer pede à Anvisa uso emergencial de remédio para complicações da covid

Testes realizados no Brasil com tofacitinibe apontam "risco menor de morte ou insuficiência respiratória", segundo a empresa

Pfizer; empresa realizou testes com medicação no Brasil e publicou resultados em jornal internacional de medicina (Foto/Getty Images)

Pfizer; empresa realizou testes com medicação no Brasil e publicou resultados em jornal internacional de medicina (Foto/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 28 de julho de 2021 às 19h43.

Última atualização em 28 de julho de 2021 às 19h48.

A Pfizer afirma ter solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial do medicamento tofacitinibe para tratar pacientes que tiveram pneumonia causada pela covid-19.

A farmacêutica tem realizado pesquisas clínicas com o medicamento em conjunto do Hospital Albert Einstein em 15 centros brasileiros. De acordo com a Pfizer, a medicação foi testada em 289 pacientes que tiveram pneumonia causada pela covid-19.

"A pesquisa mostrou que entre os pacientes adultos internados com a pneumonia
resultante de COVID-19, o tofacitinibe levou a um risco menor de morte ou insuficiência
respiratória" disse a Pfizer em nota sobre a comparação do remédio com placebos. "Usado pelos médicos no momento certo, ele tem o potencial para prevenir a falência respiratória em pacientes”, explica Márjori Dulcine, diretora médica da Pfizer Brasil.

Atualmente, a medicação, que tem o nome comercial Xeljanz, já é aprovada no Brasil para tratamento de outras doenças, como artrite reumatoide, artrite psoriática e colite ulcerativa. Os dados do teste realizado pela Pfizer no país foram publicados no jornal de medicina New England Journal of Medicine.

 

 

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