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Padilha rebate críticas sobre inscrições em Mais Médicos

“É uma crítica inconsistente e vazia. O que foi dito hoje não tem consistência”, disse o ministro sobre declarações do CFM

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha: dados apresentados hoje pelo ministro da Saúde mostram que dos 3.891 médicos que completaram o cadastro do programa, 2.379 indicaram os municípios aonde desejam trabalhar (Elza Fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 19h19.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha , rebateu hoje (1°) as críticas do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o processo de inscrição no Programa Mais Médicos.

A entidade informou que vai encaminhar à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal pedido para que apurem falhas no processo, relatadas pelos profissionais de saúde.

“É uma crítica inconsistente e vazia. O que foi dito hoje não tem consistência”, disse o ministro. Segundo Padilha, a grande maioria dos números de registro nos conselhos regionais de Medicina (CRMs) considerados inválidos no processo de inscrição foi digitada de forma aleatória propositalmente, e não invalidados por eventuais erros do sistema, como argumenta o CFM.

“Noventa por cento dos CRMs inválidos, não era uma confusão de números, eram zero, zero, zero ou traço, traço, traço. Mesmo assim o Ministério da Saúde, para valorizar o médico que quer participar do programa, deu mais um prazo para que esses médicos, que realmente tinham interesse, pudessem corrigir”, declarou o ministro.

O presidente do CFM, Roberto d'Ávila, disse que foram detectados erros na validação de dados dos formulários e no envio de documentos, que a acentuação dos nomes pode ter prejudicado o cruzamento de dados dos inscritos com os da Receita Federal.

Ele apontou ainda a possibilidade de ter havido facilitação de cadastros, a partir de computadores registrados no exterior, em prejuízo dos que têm registro no Brasil. Segundo Padilha, as críticas não procedem e a que a Polícia Federal acompanhou todo o processo. “Movimento isolado: não acredito que represente a maioria dos médicos, muito menos as instituições”, disse.

Dados apresentados hoje pelo ministro da Saúde mostram que dos 3.891 médicos que completaram o cadastro do programa, 2.379 indicaram os municípios aonde desejam trabalhar.

Segundo Padilha, os médicos agora terão dois dias para concluir o processo, homologando a escolha das cidades. Quem concluiu o cadastro, mas não informou o município, poderá indicar as opções a partir do dia 15 de agosto, quando o governo vai reabrir prazo para novas inscrições e correção de dados de médicos já inscritos no programa.

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Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha , rebateu hoje (1°) as críticas do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o processo de inscrição no Programa Mais Médicos.

A entidade informou que vai encaminhar à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal pedido para que apurem falhas no processo, relatadas pelos profissionais de saúde.

“É uma crítica inconsistente e vazia. O que foi dito hoje não tem consistência”, disse o ministro. Segundo Padilha, a grande maioria dos números de registro nos conselhos regionais de Medicina (CRMs) considerados inválidos no processo de inscrição foi digitada de forma aleatória propositalmente, e não invalidados por eventuais erros do sistema, como argumenta o CFM.

“Noventa por cento dos CRMs inválidos, não era uma confusão de números, eram zero, zero, zero ou traço, traço, traço. Mesmo assim o Ministério da Saúde, para valorizar o médico que quer participar do programa, deu mais um prazo para que esses médicos, que realmente tinham interesse, pudessem corrigir”, declarou o ministro.

O presidente do CFM, Roberto d'Ávila, disse que foram detectados erros na validação de dados dos formulários e no envio de documentos, que a acentuação dos nomes pode ter prejudicado o cruzamento de dados dos inscritos com os da Receita Federal.

Ele apontou ainda a possibilidade de ter havido facilitação de cadastros, a partir de computadores registrados no exterior, em prejuízo dos que têm registro no Brasil. Segundo Padilha, as críticas não procedem e a que a Polícia Federal acompanhou todo o processo. “Movimento isolado: não acredito que represente a maioria dos médicos, muito menos as instituições”, disse.

Dados apresentados hoje pelo ministro da Saúde mostram que dos 3.891 médicos que completaram o cadastro do programa, 2.379 indicaram os municípios aonde desejam trabalhar.

Segundo Padilha, os médicos agora terão dois dias para concluir o processo, homologando a escolha das cidades. Quem concluiu o cadastro, mas não informou o município, poderá indicar as opções a partir do dia 15 de agosto, quando o governo vai reabrir prazo para novas inscrições e correção de dados de médicos já inscritos no programa.

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