(JUSTIN TALLIS/AFP/Getty Images)
Agência O Globo
Publicado em 21 de dezembro de 2021 às 16h56.
Última atualização em 21 de dezembro de 2021 às 16h57.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta terça-feira a vacina contra a Covid-19 da empresa americana Novavax para uso emergencial. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA)
já havia autorizado a comercialização do imunizante, o Nuvaxovid, na segunda-feira.
Em nota, a OMS indicou que esta é a décima vacina contra o coronavírus a ser homologada para uso emergencial. Ela se soma aos imunizantes Covaxin, da indiana Bharat Biontech; à Covovax, produzida pelo Instituto Serum da India, sob licença da americana Novavax; e às da Pfizer/BioNTech; Moderna; AstraZeneca (a OMS conta com duas vacinas da farmacêutica, uma delas fabricada na Índia); além de Johnson & Johnson, Sinopharm e Sinovac.
Todas essas drogas estimulam o sistema imunológico do corpo a atacar o coronavírus, mas de maneiras diferentes. A chamada tecnologia de subunidades proteica da Novavax foi testada e utilizada por décadas para combater doenças como a hepatite B e a coqueluche. O imunizante também tem a vantagem de não exigir armazenamento em temperaturas muito baixas, caso de outras vacinas anti-Covid, como as da Pfizer/BioNTech e da Moderna, dominantes na resposta global à Covid-19, que usam a tecnologia pioneira de RNA mensageiro (m-RNA).
Dados de dois grandes estudos mostraram que a vacina da Novavax tem uma eficácia de cerca de 90%, segundo a EMA, acrescentando que os dados sobre eficácia contra a nova variante ainda são limitados. O imunizante "demonstrou uma proteção de 100% contra doenças moderadas e graves, e uma eficácia de 90,4% em geral", disse a empresa, em um comunicado. O estudo teve a participação de quase 30 mil voluntários nos Estados Unidos e no México.