Não há balas de prata nem resposta fácil contra covid-19, diz OMS
Órgão insistiu na necessidade de manter as transmissões em nível baixo e com adesão às medidas já estabelecidas para enfrentar a situação
Estadão Conteúdo
Publicado em 24 de junho de 2020 às 21h00.
Última atualização em 24 de junho de 2020 às 21h18.
O diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, afirmou nesta quarta-feira, 24, que "não há balas de prata nem respostas fáceis", no combate à pandemia atual.
Durante entrevista coletiva, Ryan insistiu na necessidade de que a resposta ao problema seja "coordenada, coerente", com "vigilância extrema" para manter as transmissões em nível baixo e com adesão às medidas já estabelecidas para enfrentar a situação.
Ryan foi questionado sobre a atuação do Reino Unido na pandemia. Ele elogiou o fato de que o governo local tem conduzido de modo lento, gradual, a transição de um quadro de lockdown para a reabertura econômica.
Também mencionou o fato de que o país aumentou o número de testes e mostra um monitoramento que "parece capaz de localizar" os casos da covid-19.
"Acreditamos que poderá haver uma vacina, mas não podemos contar com isso", alertou o diretor executivo da OMS.
Também presente na coletiva, a líder da resposta da OMS à pandemia, Maria Van Kerkhove, destacou que os países que apresentam sucesso ao enfrentar o problema e conduzir ainda assim uma retomada econômica têm usado indicadores para definir suas políticas, como a taxa de transmissão da doença e a ocupação das UTIs.