EUA paga US$ 2,1 bi e reserva até 600 milhões de vacinas da covid-19
Acordo dos EUA com as farmacêuticas Sanofi e GlaxoSmithKline (GSK) acontece dias após aposta semelhante na Pfizer
Lucas Agrela
Publicado em 31 de julho de 2020 às 11h45.
Última atualização em 31 de julho de 2020 às 12h25.
Os Estados Unidos irão pagar 2,1 bilhões de dólares para a Sanofi e a GlaxoSmithKline criarem e entregarem 100 milhões de doses de uma vacina contra o novo coronavírus . O país também tem o dinheiro a encomendar mais 500 milhões de doses com prioridade.
Grande parte do montante, 1,5 bilhão de dólares, será usado para o desenvolvimento da vacina em ritmo acelerado.
"A necessidade global de uma vacina para ajudar a prevenir o COVID-19 é enorme, e nenhuma vacina ou empresa será capaz de atender somente à demanda global", afirmou, em nota, Thomas Triomphe, vice-presidente executivo e chefe global da divisão de vacinas da Sanofi.
O investimento bilionário do governo dos Estados Unidos é para que a economia possa retornar ao normal. Autoridades de saúde do país afirmam que a normalidade só serã restabelecida quando houver uma vacina.
O anúncio do governo americano acontece poucos dias depois de ter dito que pagaria 1,95 bilhão por uma vacina feita pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Nesse acordo, seriam encomendadas 100 milhões de vacinas.