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Estudo vincula idade parental com mutações genéticas dos filhos

A pesquisa, realizada por especialistas islandeses do centro deCODE genetics, em Reikiavik, também coletou a maior fonte de dados de novas mutações humanas

Pais e filho: os autores da pesquisa identificaram 108.778 mutações humanas de "alta qualidade" (foto/Thinkstock)
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EFE

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 22h02.

Londres - Um estudo divulgado no último número da revista "Nature" vincula a idade parental, especialmente a do pai, com uma maior incidência de novas mutações genéticas nos filhos.

A pesquisa, realizada por especialistas islandeses do centro deCODE genetics, em Reikiavik, também coletou a maior fonte de dados de novas mutações humanas (chamadas SNPs, mudanças nos genes que se apresentam pela primeira vez em uma família, ocasionadas por uma mutação no óvulo ou no esperma dos pais).

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O artigo lembra que compreender os processos de mutação que produzem diversidade na sequência da genoma humana é um assunto da maior importância para a genética médica e os estudos evolutivos.

O responsável pelo estudo, Daniel Dudbjartsson, e um grupo de colegas fizeram a análise das sequências de genoma de 14.6887 islandeses, entre eles 1.548 indivíduos e os seus pais e, para cada 225 dessas pessoas, pelo menos um dos seus filhos, para poder entender como a idade e o sexo dos progenitores poderia ocasionar alterações nas SNPs.

Os autores da pesquisa identificaram 108.778 mutações humanas de "alta qualidade", com uma média de 70,3 SNPs por família.

A indagação revelou que o número de DNMs das mães aumentou em 0,37 por cada ano de idade, o que representa um quarto do 1,51 do aumento por ano dos pais.

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