Ciência

Caso raro: homem morre com infecção provocada por picada de carrapato

Morte aconteceu nos Estados Unidos, autoridades afirmam que se trata de um vírus transmitido pela picada do animal contaminado

Os sintomas de pessoas infectadas pelo vírus começam entre uma semana a um mês após a picada e podem incluir febre, dor de cabeça, vômitos, fraqueza, confusão, perda da coordenação, perda da memória, fala arrastada ou convulsões (Reprodução/Agência Brasil)

Os sintomas de pessoas infectadas pelo vírus começam entre uma semana a um mês após a picada e podem incluir febre, dor de cabeça, vômitos, fraqueza, confusão, perda da coordenação, perda da memória, fala arrastada ou convulsões (Reprodução/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 22 de abril de 2022 às 18h22.

Última atualização em 22 de abril de 2022 às 18h28.

Um homem morreu após sofrer uma infecção cerebral rara provocada pela picada de um carrapato. Morador do estado americano do Maine, o caso foi confirmado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês). Segundo as autoridades, trata-se do vírus Powassan, uma doença transmitida pela picada de carrapatos de veados infectados.

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A vítima, que não teve o nome divulgado, desenvolveu sintomas neurológicos e chegou a receber atendimento médico, mas morreu no hospital. Considerado um vírus raro, o CDC estima cerca de 25 relatos por ano nos Estados Unidos. Apesar disso, as autoridades de saúde afirmam que o número de casos aumentou nos últimos anos, especialmente entre a primavera e o outono.

Os sintomas de pessoas infectadas pelo vírus começam entre uma semana a um mês após a picada e podem incluir febre, dor de cabeça, vômitos, fraqueza, confusão, perda da coordenação, perda da memória, fala arrastada ou convulsões. O vírus também pode causar sérios problemas neurológicos, como inflamação cerebral, conhecida como encefalite, que pode ser mortal. Segundo especialistas, porém, muitas pessoas infectadas não ficam doentes.

Esse tipo de infecção costuma ocorrer em regiões rurais ou selvagens da América do Norte e Rússia.

Sem vacinas ou medicamentos para prevenir e tratar a doença, a melhor opção é, segundo as autoridades, a prevenção das picadas de carrapatos. Os especialistas aconselham evitar áreas arborizadas e com grama alta durante a temporada de carrapatos e, sempre que possível, ficar no meio das trilhas ao caminhar. O uso de repelente também é recomendado.

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