Ciência

Academia não motiva mudança de estilo de vida, diz pesquisa

Principais razões para que as pessoas não se exercitem como deveriam é falta de vontade, falta de tempo e preços altos

 (Pixabay/Reprodução)

(Pixabay/Reprodução)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 16h39.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2019 às 16h40.

São Paulo – Você já tentou se matricular em uma academia e desistiu de ir aos treinos pouco tempo depois? Uma nova pesquisa feita com 2046 pessoas das cinco regiões do Brasil concluiu que as academias não motivam mudanças de estilo de vida.

Para 74% dos brasileiros que não fazem atividades físicas regularmente, se exercitar em qualquer hora ou lugar pode ser mais motivador do que adotar a fórmula padrão de mercado, como ir ao de treino de musculação ou correr na esteira em ambientes específicos.

A pesquisa foi feita pela startup Freeletics, que tem aplicativos com treinos para fazer em casa, na academia ou em qualquer lugar. O estudo é chamado de Mapa Nacional do Impacto da Tecnologia no Esporte e Sedentarismo e aponta que 79% das pessoas entrevistadas demonstraram interesse em treinos personalizados que as ajudem a atingir seus objetivos e suprir suas necessidades. Apesar de 73% acreditarem que ter um treinador junto ajuda a melhorar os resultados, 61% não está disposta a pagar os valores praticados por personal trainers atualmente.

Os aplicativos de exercícios para smartphone foram apontados como possíveis motivadores para a prática de atividade física por 40% dos entrevistados. A falta de vontade é apontada como a principal razão não de se exercitarem regularmente, seguida pela falta de tempo e pelo alto custo das academias.

Acompanhe tudo sobre:academiasApps

Mais de Ciência

Cientistas constatam 'tempo negativo' em experimentos quânticos

Missões para a Lua, Marte e Mercúrio: veja destaques na exploração espacial em 2024

Cientistas revelam o mapa mais detalhado já feito do fundo do mar; veja a imagem

Superexplosões solares podem ocorrer a cada século – e a próxima pode ser devastadora