65% dos homens com câncer de bexiga têm histórico de tabagismo
São Paulo - Levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ambos ligados à Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 65% dos homens e 25% das mulheres com tumores de bexiga apresentavam histórico de […]
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 09h11.
São Paulo - Levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ambos ligados à Secretaria de Estado da Saúde, apontou que 65% dos homens e 25% das mulheres com tumores de bexiga apresentavam histórico de tabagismo.
Nos últimos 12 meses, foram operados cerca de 800 pacientes com este tipo de câncer nas duas instituições e o maior vilão apontado é o cigarro.
O levantamento mostrou ainda que 40% dos pacientes tratados por neoplasia maligna da bexiga apresentam tumores com invasão da camada muscular, sendo necessária a retirada completa do órgão.
Depois da próstata, o câncer na bexiga é o segundo entre os tipos de tumores que atingem os sistemas genital e urinário. Mas, apesar da incidência menor, o câncer de bexiga é quase seis vezes mais mortal que o de próstata - a estimativa de mortalidade das doenças é de 3,5% e 18%, respectivamente.
A proporção também é bem maior se comparada com as estatísticas apresentadas pela literatura, que apontam a presença de tumores invasivos em 15% dos casos.
De acordo com a Secretaria da Saúde, a incidência é maior no Icesp e no HC devido aos atendimentos de alta complexidade. Um dos principais sintomas manifestado pelo câncer de bexiga é a presença de sangue na urina.