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Uefa aprova novo modelo do fair play financeiro para clubes

Nova política estabelece que agremiações estão limitadas a gastar, no máximo, 70% das receitas em seus elencos (salários, transferências e taxas de agentes)

UEFA: O número de 70% será alcançado após um período de transição de três anos, caindo gradualmente de 90% (Benoit Tessier/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de abril de 2022 às 17h20.

Última atualização em 7 de abril de 2022 às 17h33.

Os principais clubes europeus serão limitados a gastar no máximo 70% de suas receitas em seus elencos sob as novas "regulamentações de sustentabilidade financeira" aprovadas pelo comitê executivo da Uefa nesta quinta-feira.

A nova política substituirá o sistema anterior de fair play financeiro e introduzirá uma "regra de custos do elenco" que limitará os gastos com salários, transferências e taxas de agentes.

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O número de 70% será alcançado após um período de transição de três anos, caindo gradualmente de 90%.

"O primeiro regulamento financeiro da Uefa, introduzido em 2010, cumpriu seu objetivo principal", disse o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, na reunião do comitê executivo da entidade em Nyon.

"Ele ajudou a recuperar as finanças do futebol europeu e revolucionou a forma como os clubes de futebol europeus são administrados. Entretanto, a evolução da indústria do futebol, juntamente com os inevitáveis efeitos financeiros da pandemia, mostraram a necessidade de uma reforma por atacado e novas regulamentações de sustentabilidade financeira".

A Uefa acrescentou que os prejuízos aceitáveis duplicarão de € 30 milhões em três anos para € 60 milhões durante o mesmo período. A nova regulamentação entrará em vigor em junho de 2022.

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