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Trabalhadores de Hollywood podem fazer greve contra produtores

Sindicato que representa 60 mil trabalhadores afirmou que 98% da classe são favoráveis à greve

Trabalhadores em Hollywood: sindicato busca reduzir as horas de trabalho, que podem chegar 14 por dia. (Jeenah Moon/Reuters)

Trabalhadores em Hollywood: sindicato busca reduzir as horas de trabalho, que podem chegar 14 por dia. (Jeenah Moon/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de outubro de 2021 às 12h42.

Membros de um sindicato que representa operadores de câmera, maquiadores e outros trabalhadores que atuam por trás das câmeras em filmes e programas de televisão de Hollywood votaram majoritariamente pela autorização de uma greve caso não cheguem a um acordo com os produtores para um novo contrato, anunciou o sindicato nesta segunda-feira.

A Aliança Internacional de Empregados de Palcos Teatrais (IATSE, na sigla em inglês), que representa cerca de 60 mil trabalhadores, incluindo também editores de som e cabeleireiros, afirmou em um comunicado que 90% de seus membros votaram e que mais de 98% dos votos eram a favor da autorização de uma greve.

A votação não significa que haverá paralisação, mas fortalece o lado dos líderes da IATSE nas negociações com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP, na sigla em inglês).

"Eu espero que os estúdios vejam e entendam a determinação dos nossos membros", afirmou o presidente da IATSE, Matthew Loeb, em nota. "Se eles querem evitar uma greve, eles irão voltar à mesa de negociação e farão uma proposta razoável".

"Nossos membros têm necessidades humanas básicas como: tempo para intervalos para alimentação, sono adequado, e final de semana", acrescentou Loeb.

O sindicato busca reduzir as horas de trabalho, que podem chegar a até 14 horas por dia, enquanto a demanda por programas de televisão e filmes cresceu, principalmente para plataformas de streaming como a Netflix, Disney+, Apple TV+ e Amazon Prime Video.

O grupo também quer aumentos salariais para trabalhadores envolvidos em projetos para o streaming, que possuem remunerações menores do que em trabalhos para programas de TV, por conta de um acordo firmado em 2009, quando o streaming e as mídias online estavam ainda no início.

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