Exame Logo

Tite avalia que pressão de vencer atrapalhou o Corinthians

Em sua estreia no Mundial de Clubes, nesta quarta-feira, o time venceu o Al Ahly por 1 a 0

Tite: "O fator emocional acaba pesando. A importância do Mundial, a importância do jogo, o histórico de todo o Mundial mostra que é assim", comentou o treinador (Toru Hanai/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 10h47.

Toyota - Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Tite bateu diversas vezes na tecla de que a pressão de vencer o Al Ahly pesou negativamente para o Corinthians na sua estreia no Mundial de Clubes, nesta quarta. Precisando manter a vitória parcial de 1 a 0, o time brasileiro recuou no segundo tempo, errou muitos passes, e acabou levando pressão dos egípcios. Mesmo assim venceu e assegurou um lugar na decisão, contra Chelsea ou Monterrey.

"O fator emocional acaba pesando. A importância do Mundial, a importância do jogo, o histórico de todo o Mundial mostra que é assim", comentou o treinador, admitindo a influência da "pressão psicológica" na queda de rendimento da equipe na segunda etapa.

"O primeiro tempo foi todo nosso. O segundo, deles. Se tivesse o processo inverso, talvez não tivessem sido isso (vitória do Corinthians). Mas jogamos com a responsabilidade. Em todo jogo de Mundial é assim. Quem joga com a pressão joga pior. O Al Ahly jogou mais hoje (quarta) do que contra o Sanfrecce, porque também tinha a pressão de passar da primeira etapa", comentou.

Tite ressaltou, porém, que em nenhum momento do jogo o Corinthians correu risco real de ceder o empate ao time egípcio, apesar do domínio do Al Ahly na posse de bola durante quase todo o segundo tempo. "Erramos passes excessivos na transição para o ataque, dando a posse de bola. Eles dominaram o segundo terço do gramado, mas não o último."

O treinador brasileiro também fez uma análise tática da partida. Para ele, o técnico do Al Ahly, Hossam El Badry, fez a escolha por colocar em campo no segundo tempo o meia Aboutrika e, com isso, conseguiu controlar mais a posse de bola. Mas a alteração matou jogadas importantes do time egípcio.

"Ele tinha dois atacantes agudos de infiltração, mas aí ele colocou o Aboutrika e o time perdeu a contundência, rodou bola de um lado pra o outro. Teve alguma infiltração? Não teve. Ele abriu mão de ter um jogador efetivo, de área, finalizador", analisou Tite.

Veja também

Toyota - Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Tite bateu diversas vezes na tecla de que a pressão de vencer o Al Ahly pesou negativamente para o Corinthians na sua estreia no Mundial de Clubes, nesta quarta. Precisando manter a vitória parcial de 1 a 0, o time brasileiro recuou no segundo tempo, errou muitos passes, e acabou levando pressão dos egípcios. Mesmo assim venceu e assegurou um lugar na decisão, contra Chelsea ou Monterrey.

"O fator emocional acaba pesando. A importância do Mundial, a importância do jogo, o histórico de todo o Mundial mostra que é assim", comentou o treinador, admitindo a influência da "pressão psicológica" na queda de rendimento da equipe na segunda etapa.

"O primeiro tempo foi todo nosso. O segundo, deles. Se tivesse o processo inverso, talvez não tivessem sido isso (vitória do Corinthians). Mas jogamos com a responsabilidade. Em todo jogo de Mundial é assim. Quem joga com a pressão joga pior. O Al Ahly jogou mais hoje (quarta) do que contra o Sanfrecce, porque também tinha a pressão de passar da primeira etapa", comentou.

Tite ressaltou, porém, que em nenhum momento do jogo o Corinthians correu risco real de ceder o empate ao time egípcio, apesar do domínio do Al Ahly na posse de bola durante quase todo o segundo tempo. "Erramos passes excessivos na transição para o ataque, dando a posse de bola. Eles dominaram o segundo terço do gramado, mas não o último."

O treinador brasileiro também fez uma análise tática da partida. Para ele, o técnico do Al Ahly, Hossam El Badry, fez a escolha por colocar em campo no segundo tempo o meia Aboutrika e, com isso, conseguiu controlar mais a posse de bola. Mas a alteração matou jogadas importantes do time egípcio.

"Ele tinha dois atacantes agudos de infiltração, mas aí ele colocou o Aboutrika e o time perdeu a contundência, rodou bola de um lado pra o outro. Teve alguma infiltração? Não teve. Ele abriu mão de ter um jogador efetivo, de área, finalizador", analisou Tite.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCorinthiansEsportesFutebolJapãoPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame