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Spike Lee pede cotas para diversificar candidaturas ao Oscar

Lee afirmou que não pede um boicote à cerimônia marcada para 28 de fevereiro, mas adiantou que não comparecerá ao evento

Spike Lee: "Sim, não se pode usar sempre a velha desculpa: não podemos encontrar candidatos qualificados... São bobagens" (Jim Young / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 13h46.

O cineasta e ator americano Spike Lee pediu nesta quarta-feira a criação de cotas para os indicados ao Oscar , premiação da qual estão ausentes, pelo segundo ano consecutivo, atrizes e atores negros.

Lee afirmou que não pede um boicote à cerimônia marcada para 28 de fevereiro, mas adiantou que não comparecerá ao evento.

"Eu jamais utilizei o termo 'boicote'", lembrou em uma entrevista na rede ABC, depois de ter circulado na imprensa americana a notícia de que o cineasta boicotaria a premiação.

Perguntado se isso favorece a criação de cotas para a indicação ao Oscar, Lee respondeu: "Sim, não se pode usar sempre a velha desculpa: não podemos encontrar candidatos qualificados... São bobagens".

A falta de diversidade entre os atores indicados ao próximo Oscar gerou polêmica em Hollywood.

A polêmica chegou a seu ponto máximo quando a presidente da Academia, a afro-americano Cheryl Boone Isaacs, expressou sua decepção na noite de segunda-feira.

A Academia é formada por 6.000 membros. Entre eles 94% são brancos e a maioria homens, enquanto os negros e os hispânicos representam cerca de 2%, segundo o jornal Los Angeles Times.

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"Eu jamais utilizei o termo 'boicote'", lembrou em uma entrevista na rede ABC, depois de ter circulado na imprensa americana a notícia de que o cineasta boicotaria a premiação.

Perguntado se isso favorece a criação de cotas para a indicação ao Oscar, Lee respondeu: "Sim, não se pode usar sempre a velha desculpa: não podemos encontrar candidatos qualificados... São bobagens".

A falta de diversidade entre os atores indicados ao próximo Oscar gerou polêmica em Hollywood.

A polêmica chegou a seu ponto máximo quando a presidente da Academia, a afro-americano Cheryl Boone Isaacs, expressou sua decepção na noite de segunda-feira.

A Academia é formada por 6.000 membros. Entre eles 94% são brancos e a maioria homens, enquanto os negros e os hispânicos representam cerca de 2%, segundo o jornal Los Angeles Times.

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