Ginasta norte-americana Simone Biles em ação em Tóquio. (Mike Blake/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de julho de 2021 às 15h19.
Simone Biles terá a chance de se redimir após uma sessão qualificatória não muito inspirada, neste domingo, e disputar seis medalhas de ouro que consagrariam a ginasta norte-americana no panteão dos maiores nomes olímpicos de todos os tempos.
Já considerada uma das maiores da história do esporte, Biles chegou a Tóquio com o objetivo de obter um recorde.
A norte-americana atualmente detém o recorde de ginasta feminina com mais medalhas de ouro em uma única Olimpíada, com 4, mas compartilha o feito com várias outras, como Larisa Latynina, Vera Caslavska e Ecaterina Szabo.
Esperava-se que a jovem ginasta de 24 anos fosse com força total ao pódio e aos livros dos recordes desde o início em Tóquio, mas sua primeira aparição no ginásio Ariake teve um pouco de estresse e drama, depois que ela teve que esperar até a madrugada para descobrir se estava entre as oito classificadas para as finais das barras assimétricas e da trave.
Além desses dois aparelhos, ela disputará as finais do individual geral, do salto, do solo e da prova por equipes.
Depois de completar sua última rotina na trave, uma Simone Biles carrancuda olhou para as notas e saiu da arena sem falar com a mídia.
Se a equipe dos EUA, que foi surpreendentemente ultrapassadas pelos russas nas eliminatórias, conquistar o ouro por equipes na terça-feira, Biles pode ganhar seis ouros em Tóquio.
Com as cinco medalhas que conquistou no Rio em 2016, Biles precisa de mais três para ultrapassar Shannon Miller como a ginasta mais condecorada dos EUA.
Mais quatro e ela também quebrará o recorde da ginástica de 33 medalhas em Mundiais e Olimpíadas, conquistado por Vitaly Scherbo, de Belarus.