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“Se eu fosse peso-pesado, teria arrebentado a cara dele”, diz Jofre sobre Frazier

O brasileiro ex-campeão mundial peso-galo disse ter como ídolo o peso-pesado que derrubou Muhammad Ali

“Frazier perdeu três das 36 lutas que fez, por isso eu estou na vantagem. Perdi apenas dois de 72 combates”, brinca Jofre (Lemyr Martins/Placar)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 12h37.

São Paulo - Eder Jofre, campeão mundial na categoria peso-galo em 1960 e 1973, é fã de Joe Frazier, campeão mundial dos pesados em 1970. Frasier morreu na segunda-feira, 7 de novembro.

“Não o conheci pessoalmente, mas foi um grande campeão, não preciso nem falar muita coisa sobre ele, o mundo todo está de prova e o reconheceu como um dos melhores pugilistas da história”, conta Jofre.

Frazier ficou conhecido por ser o primeiro homem a derrubar Muhammad Ali, em 1971, no chamado “Combate do Século”. “Quando os dois se encontravam, era sempre um capítulo que entrava para a história. O Ali era melhor, tinha um jogo mais diversificado, enquanto o “Smokin Joe” era mais raça. Nos três encontros, O Muhammad ganhou dois, mas vencer pelo menos uma vez o maior de todos é um ato memorável”, relata o ex-campeão.

“Frazier perdeu três das 36 lutas que fez, por isso eu estou na vantagem. Perdi apenas dois de 72 combates. Se fosse peso-pesado, teria arrebentado a cara dele. Quem sabe em outra vida não aconteça esse combate, não é?”, brinca Jofre.

Para o “Galinho de Ouro”, a morte de Frazier marca o fim derradeiro da chamada “era de ouro” do boxe, marcada entre as décadas de 60 e de 70. “O esporte ainda vive, principalmente nos Estados Unidos, onde gera muito dinheiro e tem muitos interesses. Mas campeões como Frazier, que transformavam a luta em arte, ainda estão para aparecer.”

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Frazier ficou conhecido por ser o primeiro homem a derrubar Muhammad Ali, em 1971, no chamado “Combate do Século”. “Quando os dois se encontravam, era sempre um capítulo que entrava para a história. O Ali era melhor, tinha um jogo mais diversificado, enquanto o “Smokin Joe” era mais raça. Nos três encontros, O Muhammad ganhou dois, mas vencer pelo menos uma vez o maior de todos é um ato memorável”, relata o ex-campeão.

“Frazier perdeu três das 36 lutas que fez, por isso eu estou na vantagem. Perdi apenas dois de 72 combates. Se fosse peso-pesado, teria arrebentado a cara dele. Quem sabe em outra vida não aconteça esse combate, não é?”, brinca Jofre.

Para o “Galinho de Ouro”, a morte de Frazier marca o fim derradeiro da chamada “era de ouro” do boxe, marcada entre as décadas de 60 e de 70. “O esporte ainda vive, principalmente nos Estados Unidos, onde gera muito dinheiro e tem muitos interesses. Mas campeões como Frazier, que transformavam a luta em arte, ainda estão para aparecer.”

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