Exame Logo

Scarlett Johansson não descarta se candidatar a cargo político

Scarlett Johansson confessou que sentiu "pânico" depois que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ganhou as eleições

Scarlett Johansson: "Sempre fui interessada na política local. Acredito que é aí que conseguimos as maiores mudanças na comunidade" (Shannon Stapleton/Reuters)
E

EFE

Publicado em 6 de abril de 2017 às 19h12.

Nova York - A atriz Scarlett Johansson disse nesta quinta-feira que não descarta se candidatar a um cargo público no futuro, já que vem de uma família "politicamente muito ativa" e de ideologia democrata.

"Sempre fui interessada na política local. Acredito que é aí que conseguimos as maiores mudanças na comunidade", disse Johansson durante discurso no fórum "Women in the World" realizado em Nova York.

Veja também

Em conversa com a fundadora do portal "The Huffington Post", Arianna Huffington, que propôs à atriz a ideia de se tornar prefeita de Nova York algum dia, Johansson afirmou que "seria estupendo", já que ela gostaria que sua cidade natal fosse "mais verde" e tivesse imóveis "mais acessíveis".

A atriz explicou que seu meio-irmão fez parte da equipe de organização da campanha presidencial de Barack Obama, enquanto sua avó foi uma grande defensora do direito à moradia.

No entanto, disse que leva "uma vida muito completa" e ainda tem "coisas por fazer" na carreira como atriz, por isso, no momento, prefere focar a atenção em alguém com quem se identifique politicamente.

Scarlett Johansson confessou que sentiu "pânico" depois que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ganhou as eleições no ano passado.

"Estava obsessiva em ler as notícias todas as horas para saber o que estava acontecendo", declarou.

Perguntada sobre sua recente paródia da filha do líder, Ivanka Trump, no programa "Saturday Night Live", a atriz aproveitou a ocasião para criticar a forma como a empresária desempenha seu cargo na Casa Branca.

Ivanka explicou em entrevista exibida nesta quarta-feira pela emissora "CBS" que a maior parte da influência que exercerá de seu cargo será de forma silenciosa e em privado, algo que Johansson qualificou de "decepcionante".

"É algo que me desconcerta. Tem que opinar em público. Isso de 'por trás de um grande homem há uma grande mulher' está saindo de moda, não é inspirador e é realmente covarde", comentou a atriz.

De acordo com Johansson, Ivanka é uma mulher "inteligente" e "poderosa" que tem a oportunidade de "criar um grande impacto" expressando suas ideias.

Quanto a seu trabalho como ativista e feminista, a atriz disse que, desde a passeata das mulheres realizada no dia 21 de janeiro, nota um movimento global muito "encorajador", o que para ela é "o princípio de algo muito grande que nunca tinha ocorrido".

"Temos que ter tempo e espaço para refletir. Pensar em que tipo de decisões ativas tomamos no dia a dia. Isso é empoderamento", afirmou Johansson, que garantiu que sua vida mudou profundamente desde que sua filha nasceu.

"Ela me deu a oportunidade de desfrutar realmente da vida e das coisas pequenas que conectam os seres humanos, esta experiência vital que compartilhamos", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesMulheresPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Casual

Mais na Exame