Restaurantes de NY lançam vale de US$ 100 para aliviar crise
Ativistas do setor trabalham para apoiar restaurantes em risco e de propriedade independente
Guilherme Dearo
Publicado em 19 de março de 2020 às 07h00.
Última atualização em 19 de março de 2020 às 07h00.
O impacto do novo coronavírus no setor de restaurantes de Nova York foi rápido e devastador.
Uma série de eventos que começaram em 13 de março, quando vários dos restaurantes mais famosos da cidade - como Le Bernardin, Daniel e Smith & Wollensky - anunciaram que fechariam indefinidamente, culminou em uma ordem do prefeito Bill de Blasio para fechar todos restaurantes e bares da cidade. A partir das 9 horas de 17 de março, os restaurantes estarão abertos apenas para entrega e retirada. Regras semelhantes foram adotadas em estados como Illinois, Massachusetts e Ohio, além da capital Washington e Los Angeles.
Em resposta, os ativistas do setor trabalham para apoiar restaurantes em risco e de propriedade independente. Dining Bonds é uma iniciativa de executivos do setor de hospitalidade. O modelo é simples: um “bond” de US$ 100 será vendido por US$ 75 e poderá ser devolvido no valor total após a data de reembolso. O dinheiro, no entanto, não é reembolsável no caso de um restaurante fechar permanentemente.
“Os clientes estão investindo no futuro”, diz Helen Patrikis, da HR-PR e cofundadora da iniciativa com Steven Hall, presidente da Hall PR. O valor de cada “bond”, que é essencialmente um vale-presente com desconto, será determinado por cada restaurante. O Dining Bonds conecta o comensal e o restaurante; o site do restaurante terá um local designado para a transação.
O programa será lançado em 16 de março. Quase três dezenas de restaurantes se inscreveram, como o Adda Indian Canteen, indicado ao prêmio James Beard, e Hi-Collar, em Nova York, bem como o Million Dollar Cowboy Steakhouse, em Jackson Hole, e o excelente vietnamita Crustacean, em Beverly Hills.
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