Os carros importados mais marcantes dos anos 90
Há 26 anos, a abertura das importações mudou a paisagem e acelerou a indústria nacional
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2016 às 15h26.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h10.
Não faltam motivos (alguns bem ruins) para que o governo de Fernando Collor de Mello seja lembrado. Um deles, porém, merece ser comemorado, especialmente por quem aprecia carros . Depois de um período de proibição às importações de carros a partir de 1975, que durou 15 anos, desde o início dos anos 90 a presença de carros importados entre os veículos vendidos no Brasil mudou tanto o mercado como a indústria instalada no país. Veja a seguir quem marcou época após a abertura dos portos.
Eles não eram modernos. Mas, como os pioneiros russos eram importados, até que tinham status. Hoje, o jipinho aparentado do Fiat 147 sobrevive na mão dos entusiastas de lama e trilhas.
O italiano tinha bom preço e ampla rede de concessionárias e chegou a ser o carro mais vendido. Só que o fogo na direção hidráulica queimou seu filme. Nacional, só durou mais um ano.
Um BMW era garantia de vaga na porta de restaurantes. E ainda é. O Série 3, hoje, ainda é o modelo mais vendido da marca no Brasil, com direito à fabricação nacional na fábrica da marca em Araquari (SC).
Tinha visual e preço relativamente baixo (74.000 reais corrigidos). Mas o desempenho tinha a esportividade de um sedentário. Ainda assim, até vendeu bem. De 1992 até 1997, vieram cerca de 5.000 carros, inconfundíveis pela sua enorme tampa traseira de vidro.
Hoje no ostracismo, outrora foi o desbravador da onda SUV e símbolo de status. Na época, veio dos mais variados lugares para suprir a demanda da até então inédita categoria.
Compacto com amplo espaço interno e design inusitado, a mistura de Twist com Tango (a origem de seu nome) chegou em 1994 e vendeu relativamente bem. Hoje, é objeto de culto entre os fãs do simpático minimalismo francês.
Chegou caro ao Brasil, em 1994. Não bastasse o preço, os “alfistas” não aceitavam a tração dianteira e custo de manutenção europeu. Essa combinação perversa fez seu preço despencar. Melhor para o público menos abonado, que acabou tornando o 164 um hit entre os "manos".
O “carro de jogador de futebol” teve todas as suas gerações vendidas aqui. Mas seu prestígio foi se esvaziando com o tempo. O auge do Eclipse no Brasil foi entre os anos de 1995 e 2000, com direito a um revival na cena tuning gerado pelo filme Velozes e Furiosos.
Antes de CrossFox ou EcoSport, o Vitara era o rei dos aventureiros urbanos e das garotas de faculdade. Diferentemente dos atuais, ele encarava uma trilha numa boa, graças à tração 4x4. A nova geração, por sinal, deve voltar importado para o Brasil ainda em 2016.
A invasão coreana surgiu por meio de uma van que trazia um trocadilho sob o nome Best A. A despeito do nome sujeito a piadas, virou um enorme sucesso, aliada a uma política bem solícita ao transporte “alternativo”. Foi vendida de 1992 a 2005.
Em 1992 alcançamos, no Brasil, 302,3 km/h a bordo da mítica F40. Na época, Ferrari era artigo mais raro que hoje. Deste modelo, ainda é - das 1.311 fabricadas, estima-se que haja uma ou duas por aqui.
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