Reformas tornaram a pista de Interlagos mais veloz
Estabelecido por Rubens Barrichello há dez anos, recorde da pista foi batido por quatro pilotos neste sábado
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2014 às 19h32.
São Paulo - O recorde da pista de Interlagos, estabelecido há dez anos por Rubens Barrichello num treino (1min10s646), foi pulverizado no treino classificatório deste sábado para o GP do Brasil . Quatro pilotos rodaram mais rápido do que Rubinho em sua Ferrari : Nico Rosberg (1min10s023), Lewis Hamilton, Felipe Massa e Valtteri Bottas.
Vários fatores agregados contribuem para que a pista de Interlagos proporcione tempos melhores, segundo Luis Ernesto Morales, chefe de engenharia da organização do GP.
Um deles é a qualidade do asfalto após o recapeamento. A pista está mais nivelada, sem ondulações, e oferece maior aderência. O piloto pode manter o pé no acelerador por mais tempo sem risco. "O novo composto asfáltico é formado por pedra sobre pedra, com fibra de celulose. Ele não permite que se forme uma lâmina d'água em caso de chuva", diz Morales.
Nos quatro pontos críticos, onde a água empoçava, foram feitas ranhuras, mesmo procedimento empregado em aeroportos. A técnica, pioneiramente introduzida em Interlagos em 2010, é agora recomendada pela FIA e foi adotada em Spa-Francorchamps e na China.
As reformas na reta dos boxes e na saída do "S" do Senna permitem também que os pilotos comecem a acelerar antes. "A velocidade final de reta desses dois pontos é agora superior", acrescenta Morales.
São Paulo - O recorde da pista de Interlagos, estabelecido há dez anos por Rubens Barrichello num treino (1min10s646), foi pulverizado no treino classificatório deste sábado para o GP do Brasil . Quatro pilotos rodaram mais rápido do que Rubinho em sua Ferrari : Nico Rosberg (1min10s023), Lewis Hamilton, Felipe Massa e Valtteri Bottas.
Vários fatores agregados contribuem para que a pista de Interlagos proporcione tempos melhores, segundo Luis Ernesto Morales, chefe de engenharia da organização do GP.
Um deles é a qualidade do asfalto após o recapeamento. A pista está mais nivelada, sem ondulações, e oferece maior aderência. O piloto pode manter o pé no acelerador por mais tempo sem risco. "O novo composto asfáltico é formado por pedra sobre pedra, com fibra de celulose. Ele não permite que se forme uma lâmina d'água em caso de chuva", diz Morales.
Nos quatro pontos críticos, onde a água empoçava, foram feitas ranhuras, mesmo procedimento empregado em aeroportos. A técnica, pioneiramente introduzida em Interlagos em 2010, é agora recomendada pela FIA e foi adotada em Spa-Francorchamps e na China.
As reformas na reta dos boxes e na saída do "S" do Senna permitem também que os pilotos comecem a acelerar antes. "A velocidade final de reta desses dois pontos é agora superior", acrescenta Morales.