Exposição Egito Antigo em São Paulo (CCBB/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 28 de fevereiro de 2020 às 06h00.
Última atualização em 28 de fevereiro de 2020 às 06h00.
Com direito a uma múmia e uma estátua de 2 metros da deusa Sekhmet, a mostra arrebanhou 1,4 milhão de visitantes em sua passagem pelo CCBB carioca. Na unidade paulistana do centro cultural, provavelmente se firmará como uma das exposições mais bem sucedidas de São Paulo. Com curadoria de Paolo Marini e Pieter Tjabbes, aborda o cotidiano, a religiosidade e a crença na eternidade de uma das mais importantes civilizações que habitou a Terra. Reúne esculturas, pinturas e objetos, além dos itens já citados, pertencentes ao Museu Egípcio de Turim, na Itália, dono do segundo maior acervo egípcio do mundo. Onde: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, R. Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo, tel. (11) 4298-1270. Até 11 de maio.
Um aperitivo da 34ª Bienal de São Paulo, intitulada Faz escuro mas eu canto, pode ser apreciado no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, desde 8 de fevereiro. Trata-se da exposição individual da artista peruana Ximena Garrido-Lecca, a primeira das três mostras que antecedem o evento, em setembro, e que reverberam os principais temas discutidos pela próxima Bienal. A exposição em cartaz reúne nove criações, entre instalações, fotografias e vídeos. As obras da artista, radicada entre Lima e a Cidade do México, espelham a história do Peru e discutem as consequências contemporâneas da colonização. Onde: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera, até 15 de março.
Exibida no Brasil pelo Globoplay, a série é derivada do filme de mesmo nome, de 2013, do cineasta italiano Pierfrancesco Diliberto. Tragicômica, apresenta a visão de um garoto de 10 anos, o Salvatore, da Palermo dos anos 70. A cidade é dominada pela máfia — que pouco a pouco vai bater de frente com o pai do menino, com o pároco e todo mundo que entrar no caminho dela. Onde assistir: Globoplay
O paulistano Tiago Tebet exibe sua quarta mostra individual na Galeria Luciana Brito. É composta por quinze telas, marcadas por composições cromáticas sobrepostas com delicadeza. “Nestas pinturas, os pulsantes motivos visuais remetem tanto à ornamentação e decoração artesanal como à representação ondulante da vibração acústica”, observa o curador Gabriel Lima. “A questão da expressão artesanal é tema persistente na obra do artista, mas nunca se manifestou tão intimamente relacionada a um correlativo externo”. Onde: Luciana Brito Galeria, Avenida Nove de Julho, 5162, Jardins, São Paulo, tel. (11) 3842-0634. Até 7 de março.