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Quase metade dos americanos rejeita boicote ao Oscar

Mas isso não significa que eles estejam satisfeitos com a maneira como Hollywood retrata as pessoas negra

Americanos: pelo segundo ano consecutivo, o prêmio não tem negros entre os 20 indicados nas categorias de atores e atrizes principais e coadjuvantes (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 14h24.

A diversidade dos indicados ao Oscar –ou sua falta– se tornou motivo de polêmica antes da cerimônia deste ano, mas 44 por cento dos norte- americanos não apoiam a ideia de um boicote à maior noite da indústria cinematográfica, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ispsos.

Mas isso não significa que eles estejam satisfeitos com a maneira como Hollywood retrata as pessoas negras, ou que seus estúdios façam filmes suficientes com apelo às minorias, mostrou o levantamento.

As revelações vem a público um mês depois da revolta causada pela omissão de negros entre os 20 indicados nas categorias de atores e atrizes principais e coadjuvantes pelo segundo ano consecutivo, e pela ausência de "Straight Outta Compton", aclamada produção sobre o movimento hip-hop, na briga pelo prêmio de melhor filme.

As omissões levaram os diretores Spike Lee e Michael Moore, assim como os atores Will Smith e Jada Pinkett Smith, a dizer que ficarão em casa na noite de 28 de fevereiro, data da premiação, como forma de protesto.

A sondagem Reuters/Ispsos transcorreu entre os dias 8 e 16 de fevereiro e tem uma margem de erro de mais ou menos 2,3 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada cerca de três semanas depois de a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, cujos membros são majoritariamente homens e brancos e que escolhe os Oscars, anunciar que irá duplicar a quantidade de mulheres e integrantes de minorias em suas fileiras nos próximos quatro anos.

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Mas isso não significa que eles estejam satisfeitos com a maneira como Hollywood retrata as pessoas negras, ou que seus estúdios façam filmes suficientes com apelo às minorias, mostrou o levantamento.

As revelações vem a público um mês depois da revolta causada pela omissão de negros entre os 20 indicados nas categorias de atores e atrizes principais e coadjuvantes pelo segundo ano consecutivo, e pela ausência de "Straight Outta Compton", aclamada produção sobre o movimento hip-hop, na briga pelo prêmio de melhor filme.

As omissões levaram os diretores Spike Lee e Michael Moore, assim como os atores Will Smith e Jada Pinkett Smith, a dizer que ficarão em casa na noite de 28 de fevereiro, data da premiação, como forma de protesto.

A sondagem Reuters/Ispsos transcorreu entre os dias 8 e 16 de fevereiro e tem uma margem de erro de mais ou menos 2,3 pontos percentuais.

A pesquisa foi realizada cerca de três semanas depois de a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, cujos membros são majoritariamente homens e brancos e que escolhe os Oscars, anunciar que irá duplicar a quantidade de mulheres e integrantes de minorias em suas fileiras nos próximos quatro anos.

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