Casual

Qual a diferença entre espumante, champagne e prosecco

Os vinhos borbulhantes são ideais para festas e ocasiões elegantes, pois combinam bem com uma variedade de petiscos, queijos, frutas

Espumante: vinho borbulhante. (Jasmina81/Getty Images)

Espumante: vinho borbulhante. (Jasmina81/Getty Images)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Casual

Publicado em 13 de março de 2024 às 07h01.

Todo espumante é um vinho, mas nem todo vinho é um espumante. Essa afirmação ajuda a compreender as nuances do mundo do vinho, onde certas distinções precisam ser observadas para definir cada tipo de bebida. Os vinhos borbulhantes, ou espumantes, são ideais para festas e ocasiões elegantes, pois combinam bem com uma variedade de petiscos, queijos, frutas e pratos principais, satisfazendo até os paladares mais exigentes.

Muitos fatores contribuem para a diversidade de sabores, começando pelo processo de produção de cada variedade. Todo vinho surge da transformação do açúcar das uvas em álcool pelas leveduras, em um processo conhecido como fermentação alcoólica, que converte o mosto, ou suco da uva, em vinho tranquilo, ou seja, sem gás carbônico.

Vinhos espumantes

Quando uma mistura de fermento, vinho e açúcar, chamada de licor de tiragem, é adicionada a um vinho tranquilo, ocorre uma segunda fermentação que produz gás carbônico, resultando nos vinhos espumantes. Esse processo cria um novo estilo de vinho associado à alegria e celebração, englobando variações conhecidas como champagne e prosecco, que se distinguem em diversas características.

"Champagne é uma região no norte da França, e apenas os espumantes produzidos nessa área podem receber esse nome", explica Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine. Portanto, todos os champagnes e proseccos são espumantes, mas nem todos os espumantes são champagne ou prosecco.

Champagne e prosecco

Além das limitações geográficas, há uma série de regras para que um vinho seja chamado de champagne. Uma norma importante é o uso de uvas específicas, como Chardonnay e Pinot Noir, e a elaboração dos espumantes pelo método tradicional, no qual a segunda fermentação ocorre dentro da própria garrafa. Durante esse processo, o espumante entra em contato com as leveduras, adquirindo estrutura e complexidade de aromas e sabores, como notas de brioche e pão tostado.

No caso do prosecco, além da região, há a D.O.C. - Denominação de Origem Controlada, abrangendo Vêneto e Friuli Venezia Giulia, na Itália. Produzido com outra variedade de uva, a Glera, e por outro método, chamado Charmat, a segunda fermentação ocorre em tanques de aço inox, preservando a leveza, frescor, notas frutadas e florais da bebida.

Diferenciação

Para distinguir esses tipos de espumantes, é recomendável experimentar rótulos que expressem as características mais marcantes de cada estilo. Marina Bufarah de Souza, sommelière da Wine, sugere o Champagne Montaudon Brut, que "vai surpreender seus sentidos, com notas de frutas brancas, mel, pão e fermento no aroma, além de preencher o paladar com sua cremosidade, boa acidez, médio corpo e delicada perlage", diz.

Acompanhe tudo sobre:Vinhosbebidas-alcoolicas

Mais de Casual

Chefs revelam quais pratos e receitas marcaram suas vidas

CCBB Rio terá 1ª Mostra de Cinema Haitiano no Brasil

Organizador de Cannes elogia 'volta' do cinema brasileiro

Qual o destino de neve preferido dos brasileiros? Dois hotéis de luxo sabem a resposta

Mais na Exame