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Por que passeios turísticos em português são tão importantes para a Civitatis

A Civitatis oferece passeios no Brasil em mais de 140 destinos, com opções que vão desde gratuitas até voo panorâmico de helicóptero pela cidade de São Paulo

Pequim: mesmo na China, plataforma oferece tour em português. (Germán Vogel/Getty Images)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 28 de maio de 2024 às 11h07.

Fazer uma viagem à China é uma das experiências mais inusitadas para um brasileiro. A milenar cultura, a gastronomia cheia de sabores incomuns para nós e a forma como os chineses veem o mundo são características que deixam o passeio ainda mais atraente. Mas entender todas essas nuances e saber como os locais realmente vivem pode ser uma barreira imposta pela língua.

A maior parte dos chineses não se comunica além do Mandarim, apesar do esforço gentil de tentar entender o que se diz. Tudo isso pode ser facilmente transposto por um guia local que fala português. Esse é um dos serviços disponíveis na plataforma espanhola Civitatis , que tem como premissa oferecer passeios em língua portuguesa nos principais destinos do mundo.

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A Civitatis também está no Brasil, em mais de 140 destinos, com parceiros que oferecem passeios desde gratuitos até voo panorâmico de helicóptero pela cidade de São Paulo. A plataforma conecta fornecedores e operadores de turismo tanto a turistas quanto a guias. O objetivo é que você tenha tudo a poucos cliques e ainda pague na moeda local (é possível até parcelar).

Verónica de Íscar, executiva responsável pela operação global de B2B da empresa, explica que o mercado em língua portuguesa - principalmente por conta dos brasileiros - é muito importante para a empresa. "Os tours em português representam cerca de 20% do total, quase no mesmo nível do espanhol", revela.

Seja em Pequim ou em Foz do Iguaçu, a plataforma quer cada vez mais atender o mercado brasileiro. Em entrevista exclusiva à Casual EXAME, Verónica fala das metas e explica por que o Brasil é tão importante para a empresa.

Verónica de Íscar: executiva responsável pela operação global de B2B da Civitatis. (Divulgação/Divulgação)

Quantos passeios e tours a Civitatis oferece atualmente no Brasil?

Desde que começamos com os tours em português em 2017, o crescimento tem sido exponencial a cada ano. Estamos agora mesmo no Brasil com 1.300 atividades em mais de 140 destinos, e a verdade é que cada mês vamos incrementando a oferta, baseando-nos nos destinos mais demandados. Além disso, recebemos clientes internacionais, de países como Espanha, Itália, França e outros, que podem visitar o Brasil graças aos nossos serviços. No B2B, temos uma grande aceitação tanto dos clientes brasileiros quanto das agências de viagens. Hoje, temos mais de 3.000 agências registradas no Brasil.

Qual a importância dos tours em língua portuguesa? Quanto isso representa no todo?

Atualmente, temos tours em cinco línguas: português, espanhol, italiano, francês e inglês. Os tours em português representam cerca de 20% do total, o que nos coloca em uma posição muito boa, quase no mesmo nível do espanhol. Os turistas brasileiros procuram uma variedade de experiências. Temos desde free tours até passeios de helicóptero em São Paulo. Oferecemos produtos para todos os bolsos, com a garantia de qualidade e a conveniência de planejar a viagem com antecedência e em seu idioma. Tours guiados em português, especialmente em destinos culturais como o Vaticano, são muito valorizados.

Qual é a posição do Brasil como destino dentro da Civitatis?

Dentro da América Latina, estamos um pouco atrás do México, principalmente por questões geográficas e de proximidade para os europeus. No entanto, temos um crescimento constante aqui no Brasil, que é muito promissor. São Paulo e Rio de Janeiro são sempre os principais destinos devido à sua importância. No ano passado, crescemos 150% no Brasil e a tendência é continuar dobrando a cada ano. Temos muito potencial aqui e queremos cobrir todos os destinos turísticos do país.

Quais são os principais desafios para a expansão da Civitatis no Brasil?

Um grande desafio é a digitalização dos fornecedores locais. Muitos ainda não têm infraestrutura adequada, como acesso à internet. Temos que educar e ensinar os fornecedores a utilizar nossa plataforma. Além disso, precisamos entender as necessidades específicas das empresas locais, especialmente em regiões como o Norte e Nordeste, onde a realidade é diferente do Sudeste.

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