Os 10 carros-conceito mais malucos do Salão de Tóquio
Tem food truck tecnológico, "nano-ônibus", carro de gelo, transporte com realidade aumentada, esportivo do futuro e até hot-rod!
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2015 às 10h37.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h29.
Para quem se diverte com protótipos e conceitos que parecem saídos de filmes e desenhos de ficção científica, o Salão de Tóquio é garantia de muita criatividade . Confira os modelos mais curiosos que serão apresentados ao público a partir da semana que vem:
Uma mistura de hot rod com buggy que parece saído de algum game dos anos 90, o Kikai oferece três lugares (um para o motorista, na frente, e dois na traseira para passageiros).
Mais interessante é poder ver toda a parte mecânica - como o motor e as suspensões - funcionando, já que não há nenhuma carenagem na frente ou atrás do habitáculo.
Já conhecemos o FCV, veículo que segue a proposta da sustentabilidade e utiliza a tecnologia de células de combustível de hidrogênio para não poluir o meio ambiente. Mas esse aqui é uma proposta de evolução muito ousada.
Ele parece recoberto por uma grande redoma de vidro, tem as rodas traseiras escondidas por grandes protetores de plástico, design dianteiro e traseiro absolutamente peculiar e, por incrível que pareça, espaço para quatro ocupantes.
Este, ao menos, tem cara de carro. Mas, olhando de relance, parece que estamos diante de um modelo que foi produzido na Sibéria ou na Groenlândia, já que o D-Base tem toda pinta de "carro do gelo", graças ao tipo de acabamento azul utilizado nos para-choques, nas soleiras, nas molduras dos vidros e em outros trechos.
A mesma impressão se aplica ao interior, onde o painel se destaca graças ao seu perfil futurista. Por outro lado, o tamanho faz dele o típico kei-car japonês: 3,40 metros de comprimento.
A Nissan já vende no Japão um modelo chamado Dayz que é o clássico quadradão. Não no sentido pejorativo, mas pelo formato da carroceria mesmo.
Agora, a marca introduz um conceitual baseado nele, o Teatro, cujo público-alvo é aquele formado pelos jovens que obterão carteira de motorista nos próximos anos, já que "eles adoram retratar sua vida nas redes sociais". O lance do carro é a presença de telas multimídia nos painéis, nos bancos (!) e nas portas (!!).
Seguramente o design mais polêmico de todos os protótipos de Tóquio em 2015. Simplesmente porque não se parece com um carro, graças ao seu formato sem comparação. Segundo a Honda, ele foi desenhado para perseguir a felicidade e a liberdade da mobilidade.
Sem grandes detalhes a respeito da parte mecânica do modelo, o fato é que a marca criou o Wander Stand para deslocamentos curtos e urbanos, tanto que conta com um sistema de realidade aumentada que projeta informações diretamente no para-brisa. Apenas duas pessoas podem ocupar a cabine de uma só vez.
Ah, mais um caso de protótipo de design quadrado. Mas, por alguma razão, este tem um aspecto que lembra sutilmente um modelo muito conhecido (e querido) no Brasil: a VW Kombi.
Talvez a grande virtude do Air Triser seja a grande capacidade de personalização de seu interior, já que os assentos podem ser configurados de diversos modos. É possível, até mesmo, fazer uma espécie de "chaise", caso haja poucos ocupantes e eles queiram relaxar um pouco. Apesar disso, seu comprimento não é absurdamente grande: 4,20 metros.
Nos anos 1980, a Suzuki produziu a Mighty Boy, uma espécie de picape supercompacta. Quase trinta anos depois, há chances de a montadora estar interessada em recriar esse tipo de veículo, já que o MIGHTY DECK tem o mesmo conceito: comprimento de meros 3,39 metros, espaço interno diminuto e, ainda assim, uma pequena caçamba, além de apliques de madeira que lhe dão um ar retrô.
O Noriori tem a proposta de "nano-ônibus" ou coisa que o valha. Na prática, é um protótipo de um veículo de transporte coletivo para um número não muito grande de pessoas, com um para-brisa enorme (parece ser tão grande quanto a altura do capô para o solo) e portas deslizantes.
Um detalhe bem interessante é que o conceitual é voltado à acessibilidade, já que possui rampas retráteis, na lateral e na traseira, que facilitam a entrada e a saída de passageiros cadeirantes.
Food Truck é uma proposta que está na moda em todo o mundo, e a Daihatsu tenta projetar a próxima geração desse tipo de serviço com o Tempo.
Feito sobre uma plataforma de carro leve de passageiro convencional, o utilitário tem um motorzinho de três cilindros e 0.66 litro, mas, em compensação, vem com um interior plenamente customizável para quem quiser criar sua própria cozinha. Outra alternativa é fazer do Tempo uma loja móvel, de produtos diversos.
Sabe-se lá se este modelo ganhará uma versão "real" - em tese, o conceito é destinado apenas ao videogame. Há detalhes que parecem um pouco exagerados para os dias de hoje (vincos absurdamente grandes, conjunto óptico muito sofisticado, rodas claramente destinadas apenas ao visual, retrovisores substituídos por câmeras), mas o aperitivo é interessante.