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O supercarro português de luxo que chega ao mercado por R$ 9 milhões

A ideia da empresa é entrar num mercado que movimentou cerca de 89 bilhões de reais em todo o mundo

Furia: objetivo é que sejam produzidos 25 desses automóveis por ano (Adamastor/Divulgação)

Furia: objetivo é que sejam produzidos 25 desses automóveis por ano (Adamastor/Divulgação)

Publicado em 18 de maio de 2024 às 10h55.

Última atualização em 18 de maio de 2024 às 10h55.

Um novo supercarro de luxo deve chegar às estradas a partir do ano que vem. Ele será feito na Europa, mas de um país não tão conhecido por produzir automóveis: Portugal.

Com o nome de Furia, o automóvel será o primeiro modelo de supercarro desenvolvido pela marca portuguesa Adamastor. O veículo será fabricado à mão e já pode ser encomendado na sede da empresa.

A previsão é de que as primeiras unidades sejam entregues no ano que vem, com um preço inicial de cerca de 9 milhões de reais.

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Como será o Furia

O Furia tem o seu chassi feito em fibra de carbono, gerando um peso máximo de 1.100 Kg. O motor será o V6 de 3,5 litros biturbo a gasolina, da Ford Performance, que produz 650 cavalos de potência. A promessa é que o veículo consiga acelerar 100 quilômetros por hora em 3,5 segundos. E que alcance os 200 km/h em 10 segundos.

A velocidade máxima é de 250 km/h. O freio a disco será de 378mm com pinças de seis êmbolos à frente, e freio de 356 mm atrás com pinças de quatro êmbolos.

“Nosso objetivo é produzir 25 automóveis por ano e que cada um deles seja feito por uma equipe, do início ao fim", diz Ricardo Quintas, fundador da Adamastor. "Assim, o cliente conhece as pessoas que construíram o seu carro e pode dirigir-se a elas na eventualidade de qualquer problema”.

Mercado aquecido

A ideia é entrar num mercado que movimentou cerca de 89 bilhões de reais em todo o mundo em 2022 e que tem a expectativa de crescer até 111 bilhões de reais em 2028.

O objetivo da empresa é entrar de imediato no mercado da Europa e dos Emirados Árabes, mas o em curto prazo é estar presente nos Estados Unidos, América do Sul, Oceania e Ásia.

No entanto, a marca não pretende firmar parcerias locais para comercialização do modelo, logo, os interessados deverão encomendar o supercarro exclusivamente na fábrica.

Caso chegue ao Brasil, além dos R$ 9 milhões do carro,  será preciso adicionar os impostos e eventuais custos de adaptação.

(Com Agência O Globo)

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