O segundo filho de William e Kate, um "herdeiro de reserva"
Com poucas possibilidades de reinar, mas submetidos à pressão real, os "herdeiros de reserva" costumam ser fonte de manchetes e escândalos
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2015 às 12h19.
Londres - O príncipe William da Inglaterra e sua esposa Catherine tiveram neste sábado o segundo filho, uma menina, que no jargão monárquico é conhecido como "herdeiro de reserva".
Com poucas possibilidades de reinar, mas submetidos à pressão e educação de quem algum dia terá de fazê-lo, os "herdeiros de reserva" costumam ser fonte de manchetes e escândalos, como é o caso da princesa Margaret, já falecida, que era boêmia, bebia, fumava e adorava a companhias de atores e músicos.
Em menor medida, temos o príncipe Andrew, o segundo filho homem da rainha, que recentemente foi acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor, algo que nega categoricamente.
Já o príncipe Harry, neto da soberana e segundo filho do príncipe Charles, outrora um festeiro contumaz e adepto de brincadeiras não muito adequadas, como se fantasiar de nazista, agora parece estar mais tranquilo.
Era uma regra dos aristocratas ter "um herdeiro de reserva", algo que fazia muito sentido em épocas de alta mortalidade infantil.
Além disso, ter muitos filhos salvava potencialmente o país de uma sangrenta guerra dinástica, como a Guerra das Rosas no século XV, ou de uma invasão estrangeira, como a normanda, do século XI, que resultou em um momento de trono vazio.
Dessa forma, a rainha Victoria teve nove filhos e Elizabeth II, quatro.
Grandes reis da história da Inglaterra foram "reservas".
Foi o caso de Henrique VIII, George V ou o pai da atual monarca, George VI, que reinou nos tempos difíceis da Segunda Guerra Mundial sem abandonar Londres mesmo durante a terrível campanha de bombardeios nazistas, conhecida como "Blitz".
Depois que, em 2011, foi abolida a lei que dava prioridade aos varões na ordem sucessória, a filha de William e Kate ocupa o quarto lugar na linha de sucessão a sua bisavó, atrás de seu avó, Charles, seu pai, William, e seu irmão, o pequeno George.
Londres - O príncipe William da Inglaterra e sua esposa Catherine tiveram neste sábado o segundo filho, uma menina, que no jargão monárquico é conhecido como "herdeiro de reserva".
Com poucas possibilidades de reinar, mas submetidos à pressão e educação de quem algum dia terá de fazê-lo, os "herdeiros de reserva" costumam ser fonte de manchetes e escândalos, como é o caso da princesa Margaret, já falecida, que era boêmia, bebia, fumava e adorava a companhias de atores e músicos.
Em menor medida, temos o príncipe Andrew, o segundo filho homem da rainha, que recentemente foi acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor, algo que nega categoricamente.
Já o príncipe Harry, neto da soberana e segundo filho do príncipe Charles, outrora um festeiro contumaz e adepto de brincadeiras não muito adequadas, como se fantasiar de nazista, agora parece estar mais tranquilo.
Era uma regra dos aristocratas ter "um herdeiro de reserva", algo que fazia muito sentido em épocas de alta mortalidade infantil.
Além disso, ter muitos filhos salvava potencialmente o país de uma sangrenta guerra dinástica, como a Guerra das Rosas no século XV, ou de uma invasão estrangeira, como a normanda, do século XI, que resultou em um momento de trono vazio.
Dessa forma, a rainha Victoria teve nove filhos e Elizabeth II, quatro.
Grandes reis da história da Inglaterra foram "reservas".
Foi o caso de Henrique VIII, George V ou o pai da atual monarca, George VI, que reinou nos tempos difíceis da Segunda Guerra Mundial sem abandonar Londres mesmo durante a terrível campanha de bombardeios nazistas, conhecida como "Blitz".
Depois que, em 2011, foi abolida a lei que dava prioridade aos varões na ordem sucessória, a filha de William e Kate ocupa o quarto lugar na linha de sucessão a sua bisavó, atrás de seu avó, Charles, seu pai, William, e seu irmão, o pequeno George.