Apesar de conjunto híbrido "parcial", sem motor elétrico, o modelo garante benefícios para o proprietário (Audi/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 7 de julho de 2022 às 19h07.
Última atualização em 8 de julho de 2022 às 09h17.
O Audi A3 tem longa história com o mercado brasileiro. Foi o primeiro modelo da marca produzido aqui, em 1999, e até carro de luxo mais vendido do país na última década. É verdade que todo esse protagonismo diminuiu desde então, mas isso não significa esquecimento: novos motores híbridos foram apresentados e, além de mais rápidos, podem isentar de IPVA e até de rodízio.
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Não existe nenhuma mudança no desenho que diferencie essas versões ecologicamente corretas – já que o A3 foi completamente atualizado há menos de dois anos. Mas é importante lembrar que o estreante não é exatamente um híbrido como estamos acostumados (com motor elétrico que atua com o convencional) e, na verdade, um sistema de 48V auxilia em algumas situações.
Na prática, traz pouca diferença no pedal do acelerador ou consumo de combustível, já que ficou só 0,4 litro mais econômico por cada 100 km rodados. Mas a verdadeira razão por trás dessa mudança são as novas regras de emissões (Proconve L7) que passaram a valer neste ano. Tanto é que outros modelos da Audi, como A4 e A5, também foram obrigados a mudar as motorizações.
Durante o breve teste de CASUAL Exame, o novo Audi A3 impressionou pela boa sensação ao dirigir, ainda que os modos de condução deixem o próprio motorista selecionar quais configurações prefere para direção, motor e câmbio. Para quem só quer conforto, a boa notícia é que a cabine tem ótimos materiais e acabamento; para acelerar, são 204 cv de potência – 14 cv mais que antes.
Com as novidades recém-anunciadas, praticamente todos os carros do fabricante têm algum nível de eletrificação. Fazem parte desse grupo A4, A5, Q5 e RS 5 (com sistema de 12V); A3, Q7, Q8, RS Q8 e RS 6 (com sistema de 48V); Q5 (híbrido recarregável na tomada); além de e-tron e RS e-tron (100% elétricos). E a marca investirá 20 milhões de reais em carregadores nas concessionárias.