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Novidades do streaming e das artes plásticas para o fim de semana

Exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro são algumas das dicas de EXAME VIP para aproveitar o tempo de folga

Cena de A Divisão, no Globoplay (Globoplay/Divulgação)

Cena de A Divisão, no Globoplay (Globoplay/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 06h00.

Última atualização em 9 de agosto de 2019 às 06h00.

A Divisão

Uma das vítimas da onda de sequestros que assolou o Rio de Janeiro nos anos 1990 é a filha de um deputado importante (Dalton Vigh). Santiago (Erom Cordeiro), um policial conhecido por extorquir os criminosos em vez de prendê-los, e Mendonça (Silvio Guindane), o "Genocida", para quem "bandido bom é bandido morto", são destacados pela Divisão Antissequestro (DAS) do estado para dar fim ao caso.

Com ecos de “Cidade de Deus”, a violenta série de cinco episódios é dirigida por Vicente Amorim e tem ainda no elenco Marcos Palmeira, que interpreta um delegado, Natalia Lage e Vanessa Gerbelli. Lançada no dia 19 de julho, a atração é uma criação de José Junior, diretor do AfroReggae, um dos responsáveis pela produção. Onde assistir: Globoplay

Cena de A Divisão, no Globoplay

Cena de A Divisão, no Globoplay (Globoplay/Divulgação)

Fotografia Moderna, de vários artistas

Geraldo de Barros e Thomaz Farkas são os primeiros nomes que surgem quando se fala de fotografia moderna. Mas ela também deve muito a fotógrafos menos conhecidos do grande público como Gertrudes Altschul, Ademar Manarini, Paulo Pires, Marcel Giró, Gaspar Gasparian, Eduardo Salvatore e Mario Fiori. Sediada numa casa de 1958, projetada pelo arquiteto modernista Rino Levi, a galeria Luciana Brito Galeria faz justiça a todos esses nomes na mostra “Fotografia Moderna”.

Composta por 90 fotografias, a exposição foca na produção entre 1940 e 1960. Vistas em conjunto, revelam o desejo de inventividade e interpretação subjetiva do mundo no contexto do pós-guerra numa época marcada pela industrialização e a urbanização. Optou-se por dar preferência a cliques jamais expostos e outros que só pouca gente viu.

Chamam atenção as imagens de Geraldo de Barros, precursor do Concretismo no Brasil e cofundador do Grupo Ruptura, e Gertrudes Altschul, uma das poucas mulheres a ganhar respeito como fotógrafa num passado não tão distante. Onde: Luciana Brito Galeria, Avenida Nove de Julho, 5.162, São Paulo, (11) 3842-0634. Até 24 de agosto.

Mostra na Luciana Brito Galeria

Mostra na Luciana Brito Galeria (Luciana Brito Galeria/Divulgação)

Jamais me olharás lá de onde te vejo, de vários artistas

Criado em 2013, o projeto Arte Atual do Instituto Tomie Ohtake dá origem a uma exposição anual formada por obras experimentais criadas a partir de uma reflexão proposta pelo Núcleo de Pesquisa e Curadoria da instituição paulistana. A oitava mostra, em cartaz desde 7 de agosto, intitulada “Jamais me olharás lá de onde te vejo”, faz referência a uma frase do psicanalista francês Jacques Lacan.

Dela constam obras de Éder Oliveira, Regina Parra e Virginia de Medeiros. Eles foram convidados a refletir por meio de suas criações a respeito do retrato como gênero pictórico e em que medida ele atribui uma identidade ao retratado ou permite que ele a reconheça.

Conhecido por coloridos retratos, Oliveira se apropria de imagens do caderno policial de jornais e recria imagens majoritariamente masculinas. Regina Parra exibe uma série de pinturas e neons inspiradas nas peças “Dias Felizes” e “Eu Não”, de Samuel Beckett.

Já Virginia propõe uma nova montagem para a série “Alma de Bronze”, resultado de sua convivência com lideranças femininas da Frente de Luta por Moradia (FLM) do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC). Onde: Instituto Tomie Ohtake, Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo, (11) 2245-1900 (Entrada pela Rua Coropés, 88). Até 29 de setembro

Instituto Tomie Ohtake

Instituto Tomie Ohtake (Instituto Tomie Ohtake/Divulgação)

Shiva, de Bruno Vilela

Em 2019, o fotógrafo e artista plástico recifense Bruno Vilela embarcou para a Índia com o intuito de registrar o Maha Shivaratri, o mais conhecido festival hindu, durante o qual, acredita-se, Shiva toca a terra. No total ele passou 40 dias na Índia e esteve em 11 cidades e 80 templos, sem falar nas visitas a inúmeros pequenos santuários e altares escondidos. A imersão no país deu origem às impactantes fotografias e pinturas reunidas na mostra “Shiva”.

“Em toda a minha aventura pela Índia eu levei um caderno comigo. Era meu amigo, terapeuta e registro físico das presenças nessa jornada. Contém desde colagens de caixas de incenso, fósforos, bilhetes de museus e até inscrições feitas a grafite em baixos relevos de um templo”, conta o artista. O caderno foi desmembrado e suas páginas foram instaladas numa parede. Onde: Galeria Anita Schwartz, Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, Rio de Janeiro, (21) 2540-6446. Até 24 de agosto.

Shiva, de Bruno Vilela

Shiva, de Bruno Vilela (Bruno Vilela/Divulgação)

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