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Morre Alexei Guerman, "monstro sagrado" do cinema russo

A morte de Guerman, discípulo de célebres cineastas soviéticos, como Grigori Kozintsev e Gueorgui Tovstonogov, marca "o fim de uma época", disse seu filho

Alexei Guerman: censurado em várias oportunidades, ele dirigiu filmes como "Vinte dias sem guerra" (1976) ou "Meu amigo Ivan Lapshin" (1984) (Patrick Kovarik/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 12h23.

São Petersburgo - O cineasta russo Alexei Guerman, de 74 anos, considerado um "monstro sagrado" do cinema soviético e russo, morreu nesta quinta-feira, informou seu filho.

Guerman nasceu em 20 de julho de 1938 em Leningrado, atualmente São Petersburgo. Ele era filho do escritor e roteirista Yuri Guerman.

"Alexei Guerman era um monstro sagrado do cinema soviético e russo, o último herdeiro da cultura elitista soviética", declarou à AFP o crítico de cinema Mikhail Trofimenkov.

A morte de Guerman, discípulo de célebres cineastas soviéticos, como Grigori Kozintsev e Gueorgui Tovstonogov, marca "o fim de uma época", completou.

"Era único. O que mais se pode dizer sobre o talento artístico deste homem?", declarou o cineasta Alexander Sokoruv.

Censurado em várias oportunidades, Guerman dirigiu filmes como "Vinte dias sem guerra" (1976) ou "Meu amigo Ivan Lapshin" (1984).

"Cada um de meus filmes fez com que fosse demitido do estúdio em que trabalhava, mas, depois de algum tempo, me propunham um novo projeto", afirmou Guerman em 2008, durante os Encontros Cinematográficos de Seine-Saint-Denis (França).

"A incompetência dos funcionários que têm que aplicar as leis russas suaviza a dureza das mesmas", completou.

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Guerman nasceu em 20 de julho de 1938 em Leningrado, atualmente São Petersburgo. Ele era filho do escritor e roteirista Yuri Guerman.

"Alexei Guerman era um monstro sagrado do cinema soviético e russo, o último herdeiro da cultura elitista soviética", declarou à AFP o crítico de cinema Mikhail Trofimenkov.

A morte de Guerman, discípulo de célebres cineastas soviéticos, como Grigori Kozintsev e Gueorgui Tovstonogov, marca "o fim de uma época", completou.

"Era único. O que mais se pode dizer sobre o talento artístico deste homem?", declarou o cineasta Alexander Sokoruv.

Censurado em várias oportunidades, Guerman dirigiu filmes como "Vinte dias sem guerra" (1976) ou "Meu amigo Ivan Lapshin" (1984).

"Cada um de meus filmes fez com que fosse demitido do estúdio em que trabalhava, mas, depois de algum tempo, me propunham um novo projeto", afirmou Guerman em 2008, durante os Encontros Cinematográficos de Seine-Saint-Denis (França).

"A incompetência dos funcionários que têm que aplicar as leis russas suaviza a dureza das mesmas", completou.

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