Gravuras atribuídas a Rembrandt podem não ser do artista
Estudo conduzido pelos conservadores do Rijksmuseum de Amsterdã afirma que as obras teriam sido impressas por terceiros, após a morte do artista
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2012 às 17h23.
Haia - A metade das gravuras que são atribuídas ao artista holandês do Século de Ouro, Rembrandt van Rijn (1606-1669), não são suas, já que foram impressas por terceiros após sua morte, informaram nesta terça-feira os conservadores do Rijksmuseum de Amsterdã através da divulgação de um estudo.
Após analisarem 18 mil gravuras que supostamente havia saído das oficinas de Rembrandt, os conservadores Erik Hinterding e Jaco Rutgers asseguram que a metade delas não teria sido impressa com o artista em vida e nem sob sua direção.
Entre 1625 e 1665, o mestre do preto-branco realizou um total de 315 pranchas de cobre que foram parar nas mãos de terceiros.
Os novos proprietários imprimiram essas gravuras em papéis de uma qualidade muito distinta da que usava Rembrandt, que, nos últimos anos de sua vida, passou a usar papel japonês, revelou hoje o Rijksmuseum, que abriu uma mostra sobre as gravuras do artista holandês.
As cópias realizadas pela mão de Rembrandt são, além disso, as únicas que usam técnicas específicas para criar efeitos especiais nas gravuras, assinalou a pinacoteca em comunicado.
'As impressões mais luxuosas e interessantes são as que foram feitas pelo próprio Rembrandt', explicaram os conservadores em seu estudo.
As cópias tardias também são diferenciadas pela menor qualidade, já que as pranchas originais foram se desgastando e perdendo sua nitidez, completaram os especialistas.
Neste aspecto, Hinterding ressaltou que essa descoberta poderá gerar um aumento dos preços das cópias que são atribuídas a Rembrandt.
Haia - A metade das gravuras que são atribuídas ao artista holandês do Século de Ouro, Rembrandt van Rijn (1606-1669), não são suas, já que foram impressas por terceiros após sua morte, informaram nesta terça-feira os conservadores do Rijksmuseum de Amsterdã através da divulgação de um estudo.
Após analisarem 18 mil gravuras que supostamente havia saído das oficinas de Rembrandt, os conservadores Erik Hinterding e Jaco Rutgers asseguram que a metade delas não teria sido impressa com o artista em vida e nem sob sua direção.
Entre 1625 e 1665, o mestre do preto-branco realizou um total de 315 pranchas de cobre que foram parar nas mãos de terceiros.
Os novos proprietários imprimiram essas gravuras em papéis de uma qualidade muito distinta da que usava Rembrandt, que, nos últimos anos de sua vida, passou a usar papel japonês, revelou hoje o Rijksmuseum, que abriu uma mostra sobre as gravuras do artista holandês.
As cópias realizadas pela mão de Rembrandt são, além disso, as únicas que usam técnicas específicas para criar efeitos especiais nas gravuras, assinalou a pinacoteca em comunicado.
'As impressões mais luxuosas e interessantes são as que foram feitas pelo próprio Rembrandt', explicaram os conservadores em seu estudo.
As cópias tardias também são diferenciadas pela menor qualidade, já que as pranchas originais foram se desgastando e perdendo sua nitidez, completaram os especialistas.
Neste aspecto, Hinterding ressaltou que essa descoberta poderá gerar um aumento dos preços das cópias que são atribuídas a Rembrandt.