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Mercedes GLS 450, o maior SUV da marca, é um grandalhão delicado

Em números: o utilitário da marca alemã acomoda sete pessoas, mede 5,20 metros de comprimento e custa quase um milhão de reais

Mercedes GLS 450: porta-malas pode chegar a 2400 litros com banco rebaixados (Mercedes-Benz/Divulgação)

Mercedes GLS 450: porta-malas pode chegar a 2400 litros com banco rebaixados (Mercedes-Benz/Divulgação)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 22 de julho de 2021 às 17h04.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 18h36.

Toda família tem aquele tio grandão, que apesar do tamanho é divertido, carinhoso, acolhedor. A linha de SUV da Mercedes-Benz tem o seu. Seu nome é GLS 450, o maior e mais luxuoso utilitário esportivo da marca alemã, que chegou no começo do ano ao país em versão única pelo preço sugerido de 917.900 reais.

A primeira coisa que chama a atenção no carro, sem dúvida, é a dimensão. O grandalhão mede 5,20 metros de comprimento, 2,15 de largura, 1,82 de altura e 3,13 m de distância entre eixos. Por dentro, o tamanho fica ainda mais evidente. O GLS 450 é uma das poucas opções de carro no mercado que acomoda sete ocupantes, acomodados em três fileiras de assentos.

Trata-se, portanto, de um gigante família, delicado. Se você não tiver toda essa quantidade de filhos e agregados, a última fileira de assentos pode ser rebaixada e o porta-malas de modestos 355 litros aumenta consideravelmente, chegando a até 2.400 litros.

Poderoso mas confortável

Testei o GLS 450 em uma viagem de São Paulo para o litoral norte. Não tinha sete indivíduos para levar, apenas minha família de quatro pessoas. No meu caso, o conforto do carro pode ser medido pelo tom de reclamação dos meus filhos pela demora em chegar ao destino. Nesse sentido, o novo SUV não decepcionou.

A largura sensivelmente maior em relação a seu antecessor aumenta o espaço na segunda fileira de assentos. Os bancos também podem ser ajustados para frente e para trás em até 10 centímetros. Viajar na parte de trás, portanto, vira primeiro uma diversão, depois um momento de descanso.

O silêncio na cabine do carro em movimento ajuda na sensação de bem-estar. E isso porque estamos falando de 2.460 quilos sendo transportados por um motor a gasolina de seis cilindros em linha, que entrega 367 cv de potência e 50,9 kgf.m de torque.

O carro vem com sistema EQ Boost de 48V, que economiza energia no sistema Eco – função que, na prática, o caracteriza como um híbrido leve. Um propulsor elétrico fornece 22 cv a mais em situações mais desafiadoras. Na estrada, estamos falando de ultrapassagens em espaços menores e retomadas de velocidade. Se pensarmos em off road, são estradas de terra, subidas e declives na lama – claro, se o motorista tiver o desapego necessário para colocar nessas condições um carro nessa faixa de preço.

Não testei a aceleração, obviamente, e acredito aqui na palavra da Mercedes, mas o GLS 450 vai de 0 a 100 quilômetros por hora em 6,2 segundos. A velocidade máxima, para quem tiver a sorte de testar o carro numa Autobahn alemã, é de 246 quilômetros por hora.

O câmbio automático de nove marchas é bastante suave na percepção da condução, mas poderoso o suficiente para enviar a força do motor às quatro rodas pelo sistema de tração integral 4Matic.

Painel digital e central multimídia

A eficiência do painel digital não é exatamente uma novidade. Como em outros modelos da marca, a tela está integrada à central multimídia MBUX, com 12,3 polegadas. A conectividade está presente com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay.

Os passageiros também contam com nove portas USB para carregamento dos gadgets e controle da iluminação ambiente. O carro vem com uma espécie de pacote de bem-estar chamado pela marca de Energizing. São diversos recursos de iluminação e ambientes musicais, ativação de massagens nos bancos e o recurso Air Fragrance, para fragrância, ionização e filtragem do ar.

Os porta-copos vêm com sistema de aquecimento e resfriamento e o potente sistema de som premium Burmester vem com 13 alto-falantes e subwoofer. O motorista conta ainda com uma série de auxílios à condução, como controle de cruzeiro adaptativo com detecção de pedestres e frenagem autônoma de emergência.

Ao fim da viagem, fica a percepção de que este é o mais próximo de conforto que uma viagem com filhos pequenos pode chegar.

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