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Kings of Leon encerra festival em Lisboa

Grupo americano exibiu som impecável, com a maioria de seus grandes sucessos, em show de uma hora e meia

Banda de rock Kings of Leon: apesar de todos os integrantes estarem na casa dos 30 anos, tanto sua imagem como suas músicas parecem refletir um grupo mais veterano (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 12h29.

Oeiras - O rock puro, sem panos quentes, do Kings of Leon encerrou na madrugada desta segunda-feira à sétima edição do Optimus Alive, em um dia de fechamento no qual também tocaram grupos menos conhecidos, mas que despertam paixões como Alt-J, Phoenix, Band of Horses e Tame Impala.

Em seu retorno a Portugal após nove anos de ausência, os americanos exibiram um som impecável, com um cenário simples - algo cada vez menos frequente em bandas de seu nível - e um show de uma hora e meia.

Sem novo disco para apresentar - seu próximo trabalho só sai em setembro - a família Folowill se limitou a repassar a maioria de seus grandes sucessos, alguns deles já transformados em hinos para toda uma geração.

Apesar de todos seus integrantes rondarem ou superarem por pouco os 30 anos, tanto sua imagem como suas músicas parecem refletir um grupo mais veterano, com uma marca própria dos anos 70. De estilo tranquilo, pausado, não houve corridas pelo palco, nem conversas longas com o público, nem fogos de artifício.

O vocalista e líder da banda, Caleb - quem parece já ter superado os problemas de saúde que inclusive fizeram ele suspender vários shows em 2011 -, começou cantando o sucesso "The Bucket".

Talvez influenciados pelo puritanismo do pai de três dos quatro integrantes da banda - chamado precisamente Leon, um predicador evangelista que acabou deixando de lado a vida religiosa e se divorciando -, o grupo continua tendo dificuldades para não destilar frieza no palco.


Estas dificuldades para chegar ao público em grandes eventos, reconhecidas por eles mesmos e transformadas em uma "desvantagem" que se repete desde seu início, em 1999, só ficaram de lado quando tocaram suas músicas mais conhecidas.

Com "Use Somebody" os ânimos se aqueceram e com "Sex on Fire" (já no bis) veio o ponto alto do show em Oeiras, a 20 quilômetros de Lisboa.

Considerados um dos expoentes de maior sucesso do chamado "rock sulista", a banda do Tennessee tocou canções de seus cinco discos, entre elas "Back Down South", "Four Kicks", "Closer" e "Molly"s Chambers".

Em contraste com o ambiente "gelado" vivido no palco principal, o rock alternativo de Alt J fez milhares de pessoas vibrarem no palco Heineken, que cantaram em uníssono músicas como "Something Good".

Nesse mesmo local, os modernos Of Monsters and Men (populares graças a canções como "Little Talks") deliciaram seus fãs, bem como Band of Horses, outra banda que agradou com seu rock sulista.

Os psicodélicos do Tame Impala fizeram um show morno apesar de tocarem no palco principal, sucedidos pelos franceses do Phoenix, que com "singles" bem-sucedidos agradaram.

A sétima edição do Optimus Alive, considerado o festival mais importante de Portugal, reuniu entre 100.000 e 150.000 pessoas, segundo os primeiros dados facilitados pela organização.

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Oeiras - O rock puro, sem panos quentes, do Kings of Leon encerrou na madrugada desta segunda-feira à sétima edição do Optimus Alive, em um dia de fechamento no qual também tocaram grupos menos conhecidos, mas que despertam paixões como Alt-J, Phoenix, Band of Horses e Tame Impala.

Em seu retorno a Portugal após nove anos de ausência, os americanos exibiram um som impecável, com um cenário simples - algo cada vez menos frequente em bandas de seu nível - e um show de uma hora e meia.

Sem novo disco para apresentar - seu próximo trabalho só sai em setembro - a família Folowill se limitou a repassar a maioria de seus grandes sucessos, alguns deles já transformados em hinos para toda uma geração.

Apesar de todos seus integrantes rondarem ou superarem por pouco os 30 anos, tanto sua imagem como suas músicas parecem refletir um grupo mais veterano, com uma marca própria dos anos 70. De estilo tranquilo, pausado, não houve corridas pelo palco, nem conversas longas com o público, nem fogos de artifício.

O vocalista e líder da banda, Caleb - quem parece já ter superado os problemas de saúde que inclusive fizeram ele suspender vários shows em 2011 -, começou cantando o sucesso "The Bucket".

Talvez influenciados pelo puritanismo do pai de três dos quatro integrantes da banda - chamado precisamente Leon, um predicador evangelista que acabou deixando de lado a vida religiosa e se divorciando -, o grupo continua tendo dificuldades para não destilar frieza no palco.


Estas dificuldades para chegar ao público em grandes eventos, reconhecidas por eles mesmos e transformadas em uma "desvantagem" que se repete desde seu início, em 1999, só ficaram de lado quando tocaram suas músicas mais conhecidas.

Com "Use Somebody" os ânimos se aqueceram e com "Sex on Fire" (já no bis) veio o ponto alto do show em Oeiras, a 20 quilômetros de Lisboa.

Considerados um dos expoentes de maior sucesso do chamado "rock sulista", a banda do Tennessee tocou canções de seus cinco discos, entre elas "Back Down South", "Four Kicks", "Closer" e "Molly"s Chambers".

Em contraste com o ambiente "gelado" vivido no palco principal, o rock alternativo de Alt J fez milhares de pessoas vibrarem no palco Heineken, que cantaram em uníssono músicas como "Something Good".

Nesse mesmo local, os modernos Of Monsters and Men (populares graças a canções como "Little Talks") deliciaram seus fãs, bem como Band of Horses, outra banda que agradou com seu rock sulista.

Os psicodélicos do Tame Impala fizeram um show morno apesar de tocarem no palco principal, sucedidos pelos franceses do Phoenix, que com "singles" bem-sucedidos agradaram.

A sétima edição do Optimus Alive, considerado o festival mais importante de Portugal, reuniu entre 100.000 e 150.000 pessoas, segundo os primeiros dados facilitados pela organização.

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