Homeland se consolida e Girls surpreende no Globo de Ouro

Los Angeles - As categorias de televisão da 70ª edição dos Globos de Ouro coroaram "Homeland" como a melhor série de drama pelo segundo ano consecutivo, enquanto "Girls" surpreendeu com o título de melhor comédia .

"Homeland", a história de um oficial americano resgatado de seu cativeiro no Iraque oito anos após ter sido dado como morto, também viu recompensados os esforços de seu casal de protagonistas com os prêmios de melhor ator e melhor atriz para Damian Lewis e Claire Danes, respectivamente.

Desta forma Danes mantém intacto seu "namoro" com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, a organização que distribui estes prêmios, que a coroou nas quatro vezes em que foi indicada.

Suas vitórias anteriores vieram por "Homeland" como melhor atriz no ano passado, por "Temple Grandin" (2011) e por "My So-Called Life" (1994), quando tinha 15 anos.

"A televisão é um mundo enormemente rico em personagens complexos e suculentos para as mulheres", disse Danes no palco do hotel Beverly Hilton, de Los Angeles. Lewis, em sua primeira vitória após três indicações, disse que o prêmio representava para ele "achar um tesouro em plena viagem".

A terceira temporada da série, reconhecida este ano também pelos Emmy, estreará no próximo dia 29 de setembro nos EUA.

Por sua vez o produtor Alex Ganza, ao receber a estatueta de melhor série de drama, destacou os esforços de Danes, que não deixou de gravar inclusive de madrugada, apesar de estar grávida de oito meses.

A honra de ser a melhor comédia do ano foi para a estreante "Girls", cuja criadora, a jovem Lena Dunham (26 anos), obteve o prêmio de melhor atriz nessa categoria entre tremendos gritos de entusiasmo para, em seguida, fazer uma sincera reflexão: "Esta série me ajudou a não me sentir sozinha no mundo".

"Girls" apresenta quatro jovens na casa dos 20 anos, solteiras e diametralmente opostas, que vivem em Nova York e cujas esperiências abordam temas íntimos que vão desde as relações entre pais e filhos ao aborto.

"Estou super nervosa", confessou. "As demais indicadas" - entre as quais estavam as apresentadoras da festa (Tina Fey e Amy Poehler) - "são pessoas com as quais cresci vendo na televisão. Este prêmio dedico a todos os que alguma vez sentiram que não encontravam seu próprio espaço na vida", acrescentou Dunham.

Entre os homens, o vencedor foi Don Cheadle, por "House of Lies", seu segundo prêmio - o anterior veio com "The Rat Pack" (1998) - após três indicações. O ator venceu favoritos como Alec Baldwin ("30 Rock") e Louis C.K. ("Louie").

"Isto é algo totalmente inesperado", reconheceu. "Soa clichê, mas a verdade é que não esperava isso. Estou muito orgulhoso com a série", sustentou Cheadle.

Além disso, "Game Change", sobre a designação em 2008 da então governadora do Alasca Sarah Palin como candidata à Vice-Presidência do Partido Republicano, venceu na categoria de melhor minissérie ou filme para televisão.

Julianne Moore ficou com o prêmio de melhor atriz nessa categoria, enquanto seu companheiro de elenco (filme) Ed Harris ganhou a estatueta de melhor ator coadjuvante, ao qual aspirava Mandy Patinkin ("Homeland"). Maggie Smith foi designada melhor atriz coadjuvante por "Downton Abbey".

"Meus filhos vão ficar aliviados", comentou entre risos Moore, que não ganhava o prêmio desde "Short Cuts - Cenas da Vida" (1993). "Sinto-me muito agradecida. Este é um de meus trabalhos favoritos e foi uma experiência maravilhosa", acrescentou Moore.

Além disso, Kevin Costner ficou com o prêmio de melhor ator em minissérie ou filme para televisão por "Hatfields & McCoys", sua segunda vitória em cinco indicações.

"A primeira vez que vim a este prêmio, faz muito tempo, ninguém me dirigia a palavra. Só caminhava e sonhava em ter uma grande carreira. A verdade é que foi uma grande viagem", declarou o ator, que agradeceu por este prêmio oferecer a oportunidade de descobrir obras que o público não teve oportunidade de ver.

Los Angeles - As categorias de televisão da 70ª edição dos Globos de Ouro coroaram "Homeland" como a melhor série de drama pelo segundo ano consecutivo, enquanto "Girls" surpreendeu com o título de melhor comédia .

"Homeland", a história de um oficial americano resgatado de seu cativeiro no Iraque oito anos após ter sido dado como morto, também viu recompensados os esforços de seu casal de protagonistas com os prêmios de melhor ator e melhor atriz para Damian Lewis e Claire Danes, respectivamente.

Desta forma Danes mantém intacto seu "namoro" com a Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, a organização que distribui estes prêmios, que a coroou nas quatro vezes em que foi indicada.

Suas vitórias anteriores vieram por "Homeland" como melhor atriz no ano passado, por "Temple Grandin" (2011) e por "My So-Called Life" (1994), quando tinha 15 anos.

"A televisão é um mundo enormemente rico em personagens complexos e suculentos para as mulheres", disse Danes no palco do hotel Beverly Hilton, de Los Angeles. Lewis, em sua primeira vitória após três indicações, disse que o prêmio representava para ele "achar um tesouro em plena viagem".

A terceira temporada da série, reconhecida este ano também pelos Emmy, estreará no próximo dia 29 de setembro nos EUA.

Por sua vez o produtor Alex Ganza, ao receber a estatueta de melhor série de drama, destacou os esforços de Danes, que não deixou de gravar inclusive de madrugada, apesar de estar grávida de oito meses.

A honra de ser a melhor comédia do ano foi para a estreante "Girls", cuja criadora, a jovem Lena Dunham (26 anos), obteve o prêmio de melhor atriz nessa categoria entre tremendos gritos de entusiasmo para, em seguida, fazer uma sincera reflexão: "Esta série me ajudou a não me sentir sozinha no mundo".

"Girls" apresenta quatro jovens na casa dos 20 anos, solteiras e diametralmente opostas, que vivem em Nova York e cujas esperiências abordam temas íntimos que vão desde as relações entre pais e filhos ao aborto.

"Estou super nervosa", confessou. "As demais indicadas" - entre as quais estavam as apresentadoras da festa (Tina Fey e Amy Poehler) - "são pessoas com as quais cresci vendo na televisão. Este prêmio dedico a todos os que alguma vez sentiram que não encontravam seu próprio espaço na vida", acrescentou Dunham.

Entre os homens, o vencedor foi Don Cheadle, por "House of Lies", seu segundo prêmio - o anterior veio com "The Rat Pack" (1998) - após três indicações. O ator venceu favoritos como Alec Baldwin ("30 Rock") e Louis C.K. ("Louie").

"Isto é algo totalmente inesperado", reconheceu. "Soa clichê, mas a verdade é que não esperava isso. Estou muito orgulhoso com a série", sustentou Cheadle.

Além disso, "Game Change", sobre a designação em 2008 da então governadora do Alasca Sarah Palin como candidata à Vice-Presidência do Partido Republicano, venceu na categoria de melhor minissérie ou filme para televisão.

Julianne Moore ficou com o prêmio de melhor atriz nessa categoria, enquanto seu companheiro de elenco (filme) Ed Harris ganhou a estatueta de melhor ator coadjuvante, ao qual aspirava Mandy Patinkin ("Homeland"). Maggie Smith foi designada melhor atriz coadjuvante por "Downton Abbey".

"Meus filhos vão ficar aliviados", comentou entre risos Moore, que não ganhava o prêmio desde "Short Cuts - Cenas da Vida" (1993). "Sinto-me muito agradecida. Este é um de meus trabalhos favoritos e foi uma experiência maravilhosa", acrescentou Moore.

Além disso, Kevin Costner ficou com o prêmio de melhor ator em minissérie ou filme para televisão por "Hatfields & McCoys", sua segunda vitória em cinco indicações.

"A primeira vez que vim a este prêmio, faz muito tempo, ninguém me dirigia a palavra. Só caminhava e sonhava em ter uma grande carreira. A verdade é que foi uma grande viagem", declarou o ator, que agradeceu por este prêmio oferecer a oportunidade de descobrir obras que o público não teve oportunidade de ver.