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Hoffman teria dito que se morresse salvaria 10 vidas

Amigo revelou que o ator lhe disse uma vez em uma conversa particular que se um dos dois morresse de overdose, provavelmente se salvariam dez vidas

Homenagem ao ator Philip Seymour Hoffman: "queria dizer que nossas mortes seriam notícia e que isso provavelmente assustaria alguém limpo", disse amigo do ator (Keith Bedford/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 10h28.

Washington - Aaron Sorkin, criador das séries "West Wing: Nos Bastidores do Poder" e "The Newsroom", revelou que o ator Philip Seymour Hoffman lhe disse uma vez em uma conversa particular que se um dos dois morresse de overdose, provavelmente se salvariam dez vidas.

"Queria dizer que nossas mortes seriam notícia e que isso provavelmente assustaria alguém limpo", explica Sorkin em um obituário que escreve na revista "Time" a Hoffman, com quem compartilhava duas coisas: "ser pais de crianças pequenas e estar em tratamento por dependência às drogas ".

Nos descansos de "Jogos do Poder", na qual trabalharam juntos, Sorkin e Hoffman comentavam sua relação com as drogas e a evolução de sua dependência, segundo relata o roteirista.

Hoffman morreu subitamente no fim de semana passado em seu apartamento do West Village de Nova York, onde a polícia encontrou 50 papelotes de heroína e várias seringas.

A perda precoce do ator impactou os EUA e os cinéfilos de todo o mundo e, como ele previu, lançou luz sobre a alarmante volta da heroína ao país, que é agora uma alternativa barata e acessível aos analgésicos com receita derivados do ópio aos que são viciados milhares de americanos.

"Se um dos dois morrer de overdose, provavelmente dez pessoas que estavam quase, não morrerão", teriam sido as palavras de Hoffman na conversa com Sorkin.

O roteirista pede em seu obituário que parem de dizer que Hoffman "morreu de overdose":

"Hoffman não morreu de overdose de heroína. Morreu por causa da heroína. Deveríamos parar de sugerir que se ele tivesse injetado a quantidade "adequada" tudo estaria bem", afirma.

E acrescenta: "Ele não morreu em uma festa louca nem estava deprimido. Morreu porque era um viciado todos os dias da semana".

"Somemos ao legado que nos deixou com seus personagens as vidas das dez pessoas que iriam a morrer e já não morrerão", propôs Sorkin.

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Washington - Aaron Sorkin, criador das séries "West Wing: Nos Bastidores do Poder" e "The Newsroom", revelou que o ator Philip Seymour Hoffman lhe disse uma vez em uma conversa particular que se um dos dois morresse de overdose, provavelmente se salvariam dez vidas.

"Queria dizer que nossas mortes seriam notícia e que isso provavelmente assustaria alguém limpo", explica Sorkin em um obituário que escreve na revista "Time" a Hoffman, com quem compartilhava duas coisas: "ser pais de crianças pequenas e estar em tratamento por dependência às drogas ".

Nos descansos de "Jogos do Poder", na qual trabalharam juntos, Sorkin e Hoffman comentavam sua relação com as drogas e a evolução de sua dependência, segundo relata o roteirista.

Hoffman morreu subitamente no fim de semana passado em seu apartamento do West Village de Nova York, onde a polícia encontrou 50 papelotes de heroína e várias seringas.

A perda precoce do ator impactou os EUA e os cinéfilos de todo o mundo e, como ele previu, lançou luz sobre a alarmante volta da heroína ao país, que é agora uma alternativa barata e acessível aos analgésicos com receita derivados do ópio aos que são viciados milhares de americanos.

"Se um dos dois morrer de overdose, provavelmente dez pessoas que estavam quase, não morrerão", teriam sido as palavras de Hoffman na conversa com Sorkin.

O roteirista pede em seu obituário que parem de dizer que Hoffman "morreu de overdose":

"Hoffman não morreu de overdose de heroína. Morreu por causa da heroína. Deveríamos parar de sugerir que se ele tivesse injetado a quantidade "adequada" tudo estaria bem", afirma.

E acrescenta: "Ele não morreu em uma festa louca nem estava deprimido. Morreu porque era um viciado todos os dias da semana".

"Somemos ao legado que nos deixou com seus personagens as vidas das dez pessoas que iriam a morrer e já não morrerão", propôs Sorkin.

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