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"Game of Thrones" leva 12 prêmios e domina o Emmy

A série inspirada nos romances de George R.R. Martin foi a grande vencedora da noite junto com "Veep", melhor comédia pelo segundo ano consecutivo

Série foi a grande vencedora da 68ª edição dos Prêmios Emmy com 12 estatuetas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 08h12.

Los Angeles - A série " Game of Thrones " foi a grande vencedora neste domingo da 68ª edição dos Prêmios Emmy com 12 estatuetas, incluindo a de melhor série dramática.

Os dragões, batalhas épicas, magia e fantasia de "Game of Thrones" não só igualaram com 12 estatuetas seu próprio recorde, obtido no ano passado, da produção mais premiada em uma só edição, mas também superaram a lendária "Frasier" como a série mais reconhecida na história do Emmy , ao elevar a marca para 38 prêmios.

A série inspirada nos romances de George R.R. Martin foi a grande vencedora da noite junto com "Veep", melhor comédia pelo segundo ano consecutivo, e a minissérie "The People v. O.J. Simpson", que levou nove Emmys em uma festa marcada pela reivindicação da diversidade racial e sexual, e na qual não faltaram brincadeiras e comentários sobre as próximas eleições americanas.

O prêmio de melhor ator dramático foi para Rami Malek, o introvertido e fugidio pirata da informática do thriller cibernético "Mr. Robot", que venceu oponentes de altura como Kevin Spacey ("House of Cards") e Bob Odenkirk ("Better Call Saul").

"Interpreto um jovem que está, como muitos de nós, profundamente alienado. E infelizmente não tenho certeza de quantos de nós quereriam se juntar a alguém como Elliot. Mas estou aqui para honrar 'os Elliots', não?", disse Malek, qualificando o criador de "Mr. Robot", Sam Esmail, como um "puro visionário".

A surpresa da festa foi, talvez, o Emmy de melhor atriz dramática para Tatiana Maslany por "Orphan Black", que levou a estatueta para a qual eram fortes atrizes como Viola Davis ("How to Get Away With Murder"), Taraji P. Henson ("Empire") e Robin Wright ("House of Cards").

No palco, Maslany disse se sentir "muito sortuda" de fazer parte de uma série que põe "às mulheres no centro das atenções".

O ponto negativo para "Game of Thrones", que levou nove prêmios técnicos nos Emmy Criativos e hoje somou os de melhor série, melhor roteiro e melhor direção de uma produção dramática, foi sua nula representação nos prêmios de interpretação, para os quais concorriam em papéis coadjuvantes Peter Dinklage, Kit Harington, Lena Headey, Emilia Clarke e Maisie Williams.

"Estamos aqui em cima porque (o escritor) George R.R. Martin criou o mundo no qual agora todos vivemos e atuamos", disse o produtor D.B. Weiss, que agradeceu além disso o trabalho da equipe de "Game of Thrones" que, imediatamente depois da festa, voltará a Belfast para continuar trabalhando na sétima temporada.

Outra das grandes vencedoras foi a série limitada "The People v . O.J. Simpson", uma produção da qual a crítica se apaixonou e que passou como um vendaval por sua categoria levando nove prêmios, entre eles, o de melhor minissérie, melhor ator (Courtney B. Vance), melhor atriz (Sarah Paulson) e melhor ator coadjuvante (Sterling K. Brown).

Julia Louis-Dreyfus ganhou seu quinto Emmy consecutivo de melhor atriz de comédia por "Veep", e em seu discurso brincou dizendo que a série começou como uma sátira mas agora, tendo em vista o clima político dos Estados Unidos, parece um documentário, e finalizou com palavras emocionantes dedicadas a seu pai, recentemente falecido.

Também repetiu o prêmio do ano passado Jeffrey Tambor, que ganhou o Emmy de melhor ator cômico por "Transparent", pedindo à indústria audiovisual que dê mais oportunidades e histórias à comunidade transgênera.

O apresentador Jimmy Kimmel foi o condutor de uma festa que começou com um vídeo no qual, para chegar à cerimônia, se entrava no carro de personagens de shows como "Modern Family", "Carpool Karaoke" e "Veep", antes que o recebesse, em um surpreendente discurso, o político republicano Jeb Bush.

Finalmente, Kimmel "aterrissou" no evento nas costas de um dragão de "Game of Thrones" e as brincadeiras de seu monólogo giraram em torno da desigualdade e da diversidade em Hollywood, e do candidato republicano à Casa Blanca Donald Trump, lembrando que sua popularidade começou com o reality-show "O Aprendiz".

Dois dos momentos mais divertidos da noite foram a aparição no palco de Matt Damon para zombar de Kimmel, que acabava de perder na categoria de melhor programa de variedades, e a entrada montado em uma bicicleta das crianças da série "Stranger Things" para distribuir comida para o público.

Como curiosidades, Louie Anderson ganhou o Emmy de melhor ator coadjuvante de comédia por sua interpretação de uma mãe em "Baskets", e Sarah Paulson, que venceu como atriz de minissérie por "The People v. O.J. Simpson", foi à cerimônia junto com a pessoa real que interpretava no show, a promotora Marcia Clark. EFE

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Los Angeles - A série " Game of Thrones " foi a grande vencedora neste domingo da 68ª edição dos Prêmios Emmy com 12 estatuetas, incluindo a de melhor série dramática.

Os dragões, batalhas épicas, magia e fantasia de "Game of Thrones" não só igualaram com 12 estatuetas seu próprio recorde, obtido no ano passado, da produção mais premiada em uma só edição, mas também superaram a lendária "Frasier" como a série mais reconhecida na história do Emmy , ao elevar a marca para 38 prêmios.

A série inspirada nos romances de George R.R. Martin foi a grande vencedora da noite junto com "Veep", melhor comédia pelo segundo ano consecutivo, e a minissérie "The People v. O.J. Simpson", que levou nove Emmys em uma festa marcada pela reivindicação da diversidade racial e sexual, e na qual não faltaram brincadeiras e comentários sobre as próximas eleições americanas.

O prêmio de melhor ator dramático foi para Rami Malek, o introvertido e fugidio pirata da informática do thriller cibernético "Mr. Robot", que venceu oponentes de altura como Kevin Spacey ("House of Cards") e Bob Odenkirk ("Better Call Saul").

"Interpreto um jovem que está, como muitos de nós, profundamente alienado. E infelizmente não tenho certeza de quantos de nós quereriam se juntar a alguém como Elliot. Mas estou aqui para honrar 'os Elliots', não?", disse Malek, qualificando o criador de "Mr. Robot", Sam Esmail, como um "puro visionário".

A surpresa da festa foi, talvez, o Emmy de melhor atriz dramática para Tatiana Maslany por "Orphan Black", que levou a estatueta para a qual eram fortes atrizes como Viola Davis ("How to Get Away With Murder"), Taraji P. Henson ("Empire") e Robin Wright ("House of Cards").

No palco, Maslany disse se sentir "muito sortuda" de fazer parte de uma série que põe "às mulheres no centro das atenções".

O ponto negativo para "Game of Thrones", que levou nove prêmios técnicos nos Emmy Criativos e hoje somou os de melhor série, melhor roteiro e melhor direção de uma produção dramática, foi sua nula representação nos prêmios de interpretação, para os quais concorriam em papéis coadjuvantes Peter Dinklage, Kit Harington, Lena Headey, Emilia Clarke e Maisie Williams.

"Estamos aqui em cima porque (o escritor) George R.R. Martin criou o mundo no qual agora todos vivemos e atuamos", disse o produtor D.B. Weiss, que agradeceu além disso o trabalho da equipe de "Game of Thrones" que, imediatamente depois da festa, voltará a Belfast para continuar trabalhando na sétima temporada.

Outra das grandes vencedoras foi a série limitada "The People v . O.J. Simpson", uma produção da qual a crítica se apaixonou e que passou como um vendaval por sua categoria levando nove prêmios, entre eles, o de melhor minissérie, melhor ator (Courtney B. Vance), melhor atriz (Sarah Paulson) e melhor ator coadjuvante (Sterling K. Brown).

Julia Louis-Dreyfus ganhou seu quinto Emmy consecutivo de melhor atriz de comédia por "Veep", e em seu discurso brincou dizendo que a série começou como uma sátira mas agora, tendo em vista o clima político dos Estados Unidos, parece um documentário, e finalizou com palavras emocionantes dedicadas a seu pai, recentemente falecido.

Também repetiu o prêmio do ano passado Jeffrey Tambor, que ganhou o Emmy de melhor ator cômico por "Transparent", pedindo à indústria audiovisual que dê mais oportunidades e histórias à comunidade transgênera.

O apresentador Jimmy Kimmel foi o condutor de uma festa que começou com um vídeo no qual, para chegar à cerimônia, se entrava no carro de personagens de shows como "Modern Family", "Carpool Karaoke" e "Veep", antes que o recebesse, em um surpreendente discurso, o político republicano Jeb Bush.

Finalmente, Kimmel "aterrissou" no evento nas costas de um dragão de "Game of Thrones" e as brincadeiras de seu monólogo giraram em torno da desigualdade e da diversidade em Hollywood, e do candidato republicano à Casa Blanca Donald Trump, lembrando que sua popularidade começou com o reality-show "O Aprendiz".

Dois dos momentos mais divertidos da noite foram a aparição no palco de Matt Damon para zombar de Kimmel, que acabava de perder na categoria de melhor programa de variedades, e a entrada montado em uma bicicleta das crianças da série "Stranger Things" para distribuir comida para o público.

Como curiosidades, Louie Anderson ganhou o Emmy de melhor ator coadjuvante de comédia por sua interpretação de uma mãe em "Baskets", e Sarah Paulson, que venceu como atriz de minissérie por "The People v. O.J. Simpson", foi à cerimônia junto com a pessoa real que interpretava no show, a promotora Marcia Clark. EFE

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