Casual

Gabriel Jesus quer fazer história pela seleção, mas prioriza o coletivo

Aos 21 anos, o atacante do Manchester City é o mais novo entre os 23 jogadores convocados na seleção e é o artilheiro da era Tite, com 10 gols

Mesmo querendo fazer gols, o atacante afirmou que quer ajudar com assistências e na marcação (Alex Livesey/Getty Images)

Mesmo querendo fazer gols, o atacante afirmou que quer ajudar com assistências e na marcação (Alex Livesey/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 14 de junho de 2018 às 15h39.

Última atualização em 14 de junho de 2018 às 15h53.

Sochi - O atacante Gabriel Jesus afirmou nesta quinta-feira que sonha em marcar seu nome na história do seleção brasileira e, para isso, tem como prioridade ajudá-la a conquistar o hexacampeonato na Copa do Mundo.

"Quero colocar meu nome na história do Brasil. Mas, o nosso foco aqui é o jogo coletivo. Se fizermos isso bem, aparecerá o individual", afirmou o jogador em entrevista coletiva após o treino de hoje da seleção em Sochi, na Rússia.

Aos 21 anos, o atacante do Manchester City é o mais novo entre os 23 convocados pelo técnico Tite, mas ressaltou que não é visto pelo elenco como um mero caçula, mas alguém capaz de contribuir com a seleção.

"Me olham como um garoto, o que eu realmente sou, mas também como alguém que vem querendo ajudar, como eu quero. Eles olham assim", contou.

Os números mostram o quanto ele tem realmente ajudado. Apesar da pouca idade, Gabriel Jesus é o artilheiro da era Tite na seleção brasileira, com 10 gols, seguido por Neymar, com 9, e Paulinho, com 7.

O atacante foi confirmado pelo treinador como titular para a partida de estreia do Brasil na Copa, no próximo domingo, contra a Suíça, e formará um quarteto ofensivo junto com Neymar, Philippe Coutinho e Willian. Gabriel assumiu que está ansioso para o primeiro jogo da competição.

"Por mais que eu tenha conseguido tirar de letra essas minhas estreias, tranquilo não é. É difícil, a ansiedade bate um pouco, é normal. E, se tratando de Copa do Mundo, o maior torneio que temos no futebol, é claro que bate um pouquinho de ansiedade. Mas vou procurar ficar tranquilo", disse.

O quarteto ofensivo de Tite pode entrar para a história se conseguir conquistar o hexa na Rússia. O camisa 9 da seleção brasileira diz que se inspira nos craques do passado que vestiram a camisa amarela.

"Temos que conhecer nossos ídolos. Todos que fizeram história, ganharam muito com a camisa da Seleção e estão torcendo pra gente, pra que a gente possa ter nosso nome guardado com vitórias. Não quero apagar o nome de ninguém, quero colocar o meu junto", acrescentou.

Mesmo querendo fazer a diferença e marcar gols, o atacante afirmou que deseja ajudar com assistências e também na marcação.

"O coletivo do Brasil é muito forte, muito bom. O professor substitui e o nível permanece o mesmo, ou até mais alto. Atacante tem que marcar de verdade, sem ter vergonha disso. Comecei como ponta-esquerda e sempre acompanhei a lateral. Nossa força é coletiva. Um carrinho meu pode ajudar tanto quanto um drible ou um passe. Tenho convicção disso. E vou continuar jogando assim. Para fazer gol, a gente tem que roubar a bola. E todos têm que ajudar a fazer isso", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolJogadores de futebolRússiaSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Casual

Bar da Dona Onça terá menu degustação pela primeira vez

São Petersburgo se volta para turistas do Oriente

Após ter sido comprada por R$ 11,4 bi, Supreme é vendida para EssilorLuxottica por R$ 8,15 bi

Novo bar em SP de bartender influente e chef premiada é portal para a alta coquetelaria e boa comida

Mais na Exame