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Fifa usará vídeo em jogos e quer acabar com "triplo castigo"

O "triplo castigo" acontece quando um jogador comete um pênalti, é expulso e suspenso


	Gianni Infantino: "estamos abertos a concretizar medidas para mostrar que uma nova era começou", disse o presidente da Fifa
 (Arnd Wiegmann / Reuters)

Gianni Infantino: "estamos abertos a concretizar medidas para mostrar que uma nova era começou", disse o presidente da Fifa (Arnd Wiegmann / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de março de 2016 às 16h06.

São Paulo - O novo presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, disse neste sábado que em breve começarão testes para o uso do vídeo por parte dos árbitros em algumas partidas e anunciou o fim, com algumas condições, do chamado "triplo castigo", quando um jogador comete um pênalti, é expulso e suspenso.

"Estamos abertos a concretizar medidas e passos para mostrar que uma nova era começou na Fifa e na International Board", declarou Infantino após reunião desse último organismo, que regulamenta as regras do futebol.

Entre essas medidas, está a criação de um protocolo para introduzir de forma experimental o uso de replays pelos árbitros. Haverá testes nos próximos dois anos, e um dos campeonatos que podem servir de "cobaia" é o Brasileirão, conforme pedido feito pela CBF à Fifa.

"Devemos analisar o impacto que o uso da tecnologia tem sobre o desenvolvimento do jogo. Temos de levar em conta se é o melhor para o futebol. Temos de fazer testes para saber se temos que aplicá-la ou não. Devemos liderar uma discussão, não bloqueá-la", afirmou Infantino.

O uso do vídeo por parte dos árbitros foi um dos assuntos incluídos na ordem do dia da Reunião Anual da International, em Caridiff, no País de Gales, na qual também discutiu a possibilidade de permitir uma quarta substituição em partidas nos quais houver prorrogação.

Também foi debatido o triplo castigo, e ficou definido que quando o goleiro ou o defensor cometer falta dentro da área em uma tentativa de disputar a bola o cartão recebido deverá ser o amarelo, e não vermelho. A expulsão continuará acontecendo apenas em casos de entradas violentas.

A modificação, segundo Infantino, começará em junho e poderá ser aplicada na Eurocopa, na Copa América Centenário e no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Outras novidades são o fim de duas obrigações, a de tocar a bola para frente no início ou reinício de um jogo e a de que um atleta machucado após uma entrada que tenha rendido cartão ao adversário seja atendido fora do gramado. Isso evitará que o time do infrator fique em vantagem numérica. 

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