Felipão aponta seleção com 80% das condições ideais
O técnico comparou a atuação dos jogadores agora e na Copa das Confederações
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2014 às 14h31.
Belo Horizonte - Principal referência de bom futebol da seleção brasileira no atual ciclo, a Copa das Confederações voltou a ser evocada nesta sexta-feira, na véspera do duelo com o Chile, pelas oitavas de final da Copa do Mundo , no Mineirão, em Belo Horizonte.
Para o técnico Luiz Felipe Scolari, a sua equipe tem 80% do nível mostrado durante o torneio de 2013, quando venceu seleções tradicionais, como Itália, Uruguai e Espanha, para ser campeã.
"A equipe apresenta 80% das condições que tínhamos na Copa das Confederações. Através dos trabalhos realizados pelos nossos departamentos, a evolução foi notada e vista de forma que posso dizer que estamos quase nas condições normais e ideais que tínhamos na Copa das Confederações antes desse primeiro mata-mata", afirmou.
Felipão negou que o Brasil possa entrar em campo com uma postura diferente diante das características do Chile. Mas avisou que possui alternativas para mudar o estilo de jogo da equipe caso considere necessário.
E, no último coletivo realizado antes do duelo deste sábado, chegou a testar os volantes Fernandinho e Ramires e o lateral-direito Maicon entre os titulares.
"Vou montar equipe de acordo com o nosso padrão de jogo, independentemente do que o Chile possa oferecer. Preciso pensar no que queremos. Se der certo ou errado, temos alternativas para que saibamos nos portar em algumas situações", declarou.
Assim, Felipão descartou a possibilidade de o Brasil usar as jogadas aéreas, em razão da baixa estatura dos jogadores que compõem o sistema defensivo chileno, como principal arma para vencer o confronto de sábado.
E até relembrou os seus tempos de jogador para minimizar uma suposta deficiência dos adversários nesse tipo de lance.
"Joguei por muitos anos no Caxias (do Rio Grande do Sul). E um dos jogadores com melhor posicionamento media 1,70 metro. Era o Paulo Cesar Tatu, jogava comigo. Olhava, se posicionava quietinho e fazia o gol. Não é preciso altura, mas ser inteligente, ter tempo de bola, se posicionar. Noto que os jogadores chilenos têm isso. Não é por aí que vamos ganhar", garantiu Felipão.