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Evento de joias na França atrai colecionadores chineses

Mais recentes criações dos maiores designers do mundo serão apresentadas na Bienal de Antiguidades 2014


	Joias: Wallace Chan, grande nome do design contemporâneo, é um dos destaques da Bienal
 (Getty Images)

Joias: Wallace Chan, grande nome do design contemporâneo, é um dos destaques da Bienal (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 12h45.

Paris - Colecionadores chineses chegaram de jatinho particular nesta semana para comprar as mais recentes criações dos maiores designers do mundo, na Bienal de Antiguidades 2014, apressando-se para ver as jóias projetadas por Wallace Chan.

Um dos grandes nome no campo do design contemporâneo, suas esculturas de insetos, flores e peixes em titânio colorido e pedras preciosas atraíram colecionadores, diretores artísticos de grandes joalherias, designers e artesãos em busca de inspiração para seus trabalhos.

“Quando eu entalho, e quando trabalho em uma pedra preciosa, sou muito carinhoso”, disse Chan à Reuters na exibição que vai de 11 a 21 de setembro no imenso Grand Palais, em Paris.

“Quando vejo uma gema, tenho sentimentos por ela, tento comunicar isso por luz e cores”, disse.

Seus trabalhos à mostra incluem “On Dragon Fly Wings”, feito de jade oval, safiras rosas, diamantes coloridos e pedras vermelhas entalhadas em estrutura de titânio.

“É aqui que as jóias encontram a arte em seu mais alto nível”, disse Alexander Davis, dono de uma butique em Mayfair, Londres.

Chan e Giampiero Bodino, outro designer classe-A, mostraram seus trabalhos ao lado de algumas das mais finas jóias das principais marcas e designers mundiais, assim como de trabalhos vintage de marcas como Cartier, Van Cleef & Arpels e Bulgari.

As principais casas parisienses produziram impressionantes peças que refletiram seu passado e as definiram como marcas: a pantera de Cartier, as fadas cheias de pedras preciosas da Van Cleef & Arpels, e a coleção Serpenti, da Bulgari, com um brasão de cobras, emblema da casa desde os anos 1940.

A Dior apresentou jóias inspiradas em sua herança na costura. No meio dos ricaços estava Jothi-Seroj Ebroussard, do Atelier Ebroussard, um jovem artesão que trabalhou em peças para alguns dos principais mestres parisienses.

Ele veio para recolher ideias, admirar as combinações de materiais preciosos e as transformáveis aplicações das peças, e para fazer contato com potenciais clientes. Entre os bilionários, Laurence Graff, chamado de “o rei dos diamantes”, e um amante das artes, passeava entre as cabines.

Sua empresa expunha pedras extraordinariamente raras, incluindo a Estrela Real de Paris - um belo broche que contém o Girassol Graff, um diamante amarelo de 107,46 quilates, e a Perfeição Graff, uma gota de diamante de 100 quilates.

O mundo viu poucos diamantes excederem 100 quilates, por isso não há precedentes de que duas dessas pedras de tal qualidade tenham sido colocadas na mesma joia.

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