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Em meio a crise, Shakhtar tem volta de 1º brasileiro

Fred era um dos cinco brasileiros que haviam se recusado a se reapresentar ao clube por medo do momento violento que vive o país

O jogador Willian do Shakhtar Donetsk celebra gol em partida contra o Chelsea (Scott Heavey/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 11h00.

Donetsk - A grave crise política que atravessa a Ucrânia está longe de ter um fim, mas isso não impediu que o meia Fred retornasse ao Shakhtar Donetsk nesta quinta-feira. Ele era um dos cinco brasileiros que haviam se recusado a se reapresentar ao clube depois de um amistoso de pré-temporada na França, mas parece ter voltado atrás na decisão e inclusive já treinou com os companheiros.

No último sábado, após a derrota por 4 a 1 para o Lyon em amistoso, os brasileiros Douglas Costa, Alex Teixeira, Fred, Dentinho e Ismaily, além do argentino Facundo Ferreyra, se recusaram a voltar com a equipe. Os jogadores admitiram que tomaram a decisão pelo "medo" que sentem em meio ao momento violento que passa a Ucrânia devido à crise política no país.

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O Shakhtar chegou a ameaçar estes atletas e garantiu que os puniria se não cumprissem o contrato que têm com o clube. O técnico da equipe, Mircea Lucescu, chegou a acusar o empresário Kia Joorabchian, ex-homem forte da MSI, de ter se "aproveitado" da situação para aliciar os atletas e convencê-los a se transferir.

Em meio à confusão, sem maiores explicações, Fred decidiu se reapresentar. De acordo com o Shakhtar, um outro brasileiro também deve voltar ao clube em breve.

"O Shakhtar continua se preparando para o início do campeonato na Ucrânia. Fred já regressou ao local dos treinos e se espera que nos próximos dias também Ismaily se junte à equipe", apontava uma nota no site oficial do time ucraniano.

Aos poucos, parece que o Shakhtar vai se acertando com alguns dos "desertores", mas o imbróglio ainda deve se desenrolar pelas próximas semanas. Nomes como Douglas Costa, Alex Teixeira e Dentinho, que inclusive retornou ao Brasil, parecem menos dispostos a voltar ao clube enquanto a situação política estiver caótica.

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