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Diretor Manoel de Oliveira comemora 103 anos finalizando novo filme

Oliveira é o cineasta português mais reconhecido da história de seu país, e ao longo de sua carreira recebeu dezenas de prêmios

Manoel de Oliveira é o cineasta português mais reconhecido da história de seu país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 14h42.

Lisboa - O diretor de cinema português Manoel de Oliveira comemorou neste domingo seus 103 anos acompanhado de sua família no Porto e com as gravações finalizadas de seu último longa-metragem, 'Gebo et l'ombre', que espera estrear em 2012.

Oliveira é o cineasta português mais reconhecido da história de Portugal , e ao longo de sua carreira recebeu dezenas de prêmios.

Com sua bengala como único sinal de sua idade, o diretor avança com perseverança por suas oito décadas de carreira cinematográfica e já planeja seu próximo projeto, uma adaptação do texto do brasileiro Machado de Assis de 'A Igreja do Diabo'.

Antes, o cineasta tem que terminar os retoques de seu último filme, rodado em Paris e baseado em um conto de Raul Brandão, que relata a vida de injustiças de um pai sacrificado no início do século XX.

O filme, em francês, conta com a participação de Michael Lonsdale, Jeanne Moreau e Claudia Cardinale, e deve estrear no festival de Cannes no próximo ano.

Em uma de suas aparições públicas mais recentes, na Universidade do Porto, onde recebeu o título de doutor 'honoris causa', o diretor explicou que a ideia desse filme surgiu de forma casual.

'Foi um espectador que me desafiou a fazer um filme sobre os pobres', disse no discurso da posse, no qual exibiu o humor de sempre.

Incansável, na última década ele produziu cerca de 20 filmes de sua extensa filmografia. Seu primeiro trabalho cinematográfico foi em 1931, quando rodou com a câmera de seu pai um curta-metragem mudo, um documentário poético em preto e branco sobre sua terra natal.

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Oliveira é o cineasta português mais reconhecido da história de Portugal , e ao longo de sua carreira recebeu dezenas de prêmios.

Com sua bengala como único sinal de sua idade, o diretor avança com perseverança por suas oito décadas de carreira cinematográfica e já planeja seu próximo projeto, uma adaptação do texto do brasileiro Machado de Assis de 'A Igreja do Diabo'.

Antes, o cineasta tem que terminar os retoques de seu último filme, rodado em Paris e baseado em um conto de Raul Brandão, que relata a vida de injustiças de um pai sacrificado no início do século XX.

O filme, em francês, conta com a participação de Michael Lonsdale, Jeanne Moreau e Claudia Cardinale, e deve estrear no festival de Cannes no próximo ano.

Em uma de suas aparições públicas mais recentes, na Universidade do Porto, onde recebeu o título de doutor 'honoris causa', o diretor explicou que a ideia desse filme surgiu de forma casual.

'Foi um espectador que me desafiou a fazer um filme sobre os pobres', disse no discurso da posse, no qual exibiu o humor de sempre.

Incansável, na última década ele produziu cerca de 20 filmes de sua extensa filmografia. Seu primeiro trabalho cinematográfico foi em 1931, quando rodou com a câmera de seu pai um curta-metragem mudo, um documentário poético em preto e branco sobre sua terra natal.

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