Diretor do São Paulo revela acordo salarial com Ganso
Na quinta, o São Paulo fez nova proposta, de cerca de R$ 30 milhões, por 100% dos direitos econômicos de Ganso, mas o Santos não apenas recusou como reclamou
Da Redação
Publicado em 31 de agosto de 2012 às 23h11.
São Paulo - O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, afirmou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva concedida no CT da Barra Funda, que o clube tricolor já acertou salários para contratar o meia Paulo Henrique Ganso , do Santos. A diretoria do time alvinegro, porém, recusou duas propostas para vender o jogador.
"A parte mais difícil dizia respeito ao jogador, todos sabem que a questão salarial aqui é restrita, mas depois de algumas conversas chegamos a um bom termo. A partir daí, sabíamos que a parceira flexibilizaria", explicou Adalberto, referindo-se à DIS, braço esportivo do Grupo Sonda que controla 55% dos direitos econômicos de Ganso e administra a carreira do jogador.
Querendo contar com o meia, Adalberto tenta restabelecer o diálogo com o Santos. Na quinta, o São Paulo fez nova proposta, de cerca de R$ 30 milhões, por 100% dos direitos econômicos de Ganso, mas o Santos não apenas recusou como reclamou da insistência tricolor. Em nota assinada pela diretoria santista, o clube também critica a postura de Adalberto, que teria dito a Pedro Luís Conceição, membro do Comitê Gestor do Santos, por telefone, na noite anterior, que o São Paulo desistia da negociação.
O diretor de futebol tricolor negou que o tom da conversa tenha sido esse e tentou se desculpar com Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro (popularmente chamado de Laor) em conversa telefônica de mais de uma hora. "Eu mesmo pedi para ligar após ver a nota que eles soltaram. Ficou uma situação pessoal: o Pedro (Luís Conceição) falando algo e eu dizendo que não foi bem assim. O que constou na nota é uma inverdade, mas não estou chamando ninguém de mentiroso."
Na visão do dirigente tricolor, o Santos não pode reclamar de aliciamento por parte do São Paulo sobre Ganso. "Como se fala em aliciamento se, por meio da imprensa, eles admitem que autorizaram as conversas com o jogador?", questionou.
Adalberto também confirmou que o São Paulo não desistiu de Ganso, apesar de o Santos garantir que só se desfaz do jogador quando algum clube depositar o valor integral da multa contratual na conta corrente santista. "Que o São Paulo continua interessado nem preciso falar. A partir do momento que negociamos com os agentes, enquadramos a política salarial, não dá para voltar atrás", disse ele, rechaçando a possibilidade de pagar a multa como quer o Santos. "Multa, para mim, é para alguém que está descumprindo algo. Multa é para romper contrato e o São Paulo não gosta de fazer isso", alegou.
São Paulo - O diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, afirmou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva concedida no CT da Barra Funda, que o clube tricolor já acertou salários para contratar o meia Paulo Henrique Ganso , do Santos. A diretoria do time alvinegro, porém, recusou duas propostas para vender o jogador.
"A parte mais difícil dizia respeito ao jogador, todos sabem que a questão salarial aqui é restrita, mas depois de algumas conversas chegamos a um bom termo. A partir daí, sabíamos que a parceira flexibilizaria", explicou Adalberto, referindo-se à DIS, braço esportivo do Grupo Sonda que controla 55% dos direitos econômicos de Ganso e administra a carreira do jogador.
Querendo contar com o meia, Adalberto tenta restabelecer o diálogo com o Santos. Na quinta, o São Paulo fez nova proposta, de cerca de R$ 30 milhões, por 100% dos direitos econômicos de Ganso, mas o Santos não apenas recusou como reclamou da insistência tricolor. Em nota assinada pela diretoria santista, o clube também critica a postura de Adalberto, que teria dito a Pedro Luís Conceição, membro do Comitê Gestor do Santos, por telefone, na noite anterior, que o São Paulo desistia da negociação.
O diretor de futebol tricolor negou que o tom da conversa tenha sido esse e tentou se desculpar com Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro (popularmente chamado de Laor) em conversa telefônica de mais de uma hora. "Eu mesmo pedi para ligar após ver a nota que eles soltaram. Ficou uma situação pessoal: o Pedro (Luís Conceição) falando algo e eu dizendo que não foi bem assim. O que constou na nota é uma inverdade, mas não estou chamando ninguém de mentiroso."
Na visão do dirigente tricolor, o Santos não pode reclamar de aliciamento por parte do São Paulo sobre Ganso. "Como se fala em aliciamento se, por meio da imprensa, eles admitem que autorizaram as conversas com o jogador?", questionou.
Adalberto também confirmou que o São Paulo não desistiu de Ganso, apesar de o Santos garantir que só se desfaz do jogador quando algum clube depositar o valor integral da multa contratual na conta corrente santista. "Que o São Paulo continua interessado nem preciso falar. A partir do momento que negociamos com os agentes, enquadramos a política salarial, não dá para voltar atrás", disse ele, rechaçando a possibilidade de pagar a multa como quer o Santos. "Multa, para mim, é para alguém que está descumprindo algo. Multa é para romper contrato e o São Paulo não gosta de fazer isso", alegou.