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Diretor de "Bohemian Rhapsody" nega acusações de abuso sexual

Artigo de revista trouxe relatos de quatro homens com acusações de assédio sexual e inclui envolvimento de menores

O produtor e diretor Bryan Singer (Yuriko Nakao/Getty Images)

O produtor e diretor Bryan Singer (Yuriko Nakao/Getty Images)

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AFP

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 10h28.

O diretor de "Bohemian Rhapsody", Bryan Singer, desmentiu nesta quinta-feira novas acusações de agressão sexual, que envolveriam menores, após a publicação de um artigo na revista The Atlantic.

Singer, 53 anos, qualificou de "difamador e homofóbico" o artigo publicado na quarta-feira com os testemunhos de quatro homens que afirmam ter feito sexo com o cineasta, incluindo dois quando eram adolescentes.

O diretor negou as acusações, assegurando que a revista busca prejudicar o filme sobre a vida de Freddie Mercury e a banda Queen, indicado para cinco prêmios da Academia, incluindo o de melhor filme.

"Não me surpreende que com todo o sucesso de Bohemian Rhapsody aproveitem para publicar este artigo difamador e homofóbico", declarou o diretor em comunicado enviado por seu advogado à AFP.

"A última vez que escrevi sobre este tema, a revista Esquire estava a ponto de publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tinha uma obsessão comigo desde 1997".

"Após cuidadosos controles e diante da falta de fontes críveis, a Esquire optou por não publicar esta vingança jornalística, mas isto não impediu que o autor vendesse (o artigo) à The Atlantic".

Há anos circulam boatos sobre a má conduta sexual de Singer, e o diretor tem sido alvo de denúncias de abuso contra menores.

Vários casos foram arquivados ou resolvidos através de acordos financeiros, sem chegar aos tribunais.

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