São Paulo - Chegou ao fim nesta segunda-feira a passagem de Adriano pelo Corinthians. Contratado há pouco menos de um ano, o jogador participou de oito jogos com a camisa alvinegra (um deles amistoso) e marcou dois gols, apenas. Somando todo o tempo em campo em partidas oficiais, somou pouco mais de 300 minutos.

O anúncio da rescisão foi feito nesta segunda-feira pelo site oficial do Corinthians. Segundo o clube, a decisão de pôr fim ao contrato que ia até julho foi tomada em comum acordo pelas as duas partes envolvidas. O perfil do jogador já até foi retirado do site oficial corintiano.

Ainda de acordo com o Corinthians, os representantes do atleta e o departamento jurídico do clube negociarão os detalhes da rescisão. Na nota publicada no site, a diretoria afirma que Adriano não integra mais o elenco e "está dispensado de reapresentar-se amanhã (terça-feira) com o restante do elenco".

Adriano foi titular de três jogos no Campeonato Paulista, em três fins de semana seguidos. Era esperado que ele começasse jogando no sábado passado, contra o Guarani, quando Tite usou os reservas, mas o jogador foi barrado por “não ter se dedicado” nos treinos da semana.

Pouco antes do anúncio da rescisão, o empresário dele, Luiz Carlos, o Lucca, garantiu que Adriano seguiria no clube. “Amanhã (terça) ele estará normalmente no treino, está tranquilo e focado em se preparar para os jogos”, afirmou Lucca, que conversou com o jogador por telefone e ouviu dele que "Minha história com o Corinthians ainda não acabou".

Adriano passou o domingo e a segunda-feira na capital paulista esfriando a cabeça e pensando sobre o futuro. Lucca negava a possibilidade de o jogador pedir para rescindir o contrato. “Pela parte dele, ele continua. Está tranquilo, pois não houve briga, não houve nada”, observou o empresário, reforçando que jamais seu jogador bateu boca com o técnico Tite.

O Corinthians, porém, mantinha o mesmo discurso, pouco antes do anúncio da rescisão. “Não temos nada previsto de dispensa ou reunião nesse sentido. Só se ele pedir para ir embora”, enfatizava o diretor adjunto Duílio Monteiro Alves.