Construção de obra de Niemeyer na Argentina segue vigente
Projeto de centro cultural aguarda financiamento e a solução de disputas entre trabalhadores
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 18h28.
O 'Puerto de la Música', única obra que o arquiteto Oscar Niemeyer desenhou para a Argentina, é um projeto que 'segue vigente' apesar de sua construção ter sido postergada por problemas de financiamento e disputas com trabalhadores portuários.
O presidente da Fundação 'Puerto de la Música', Ricardo Silberstein, esclareceu nesta quinta-feira em declarações à Agência Efe que o projeto está 'à espera de melhores condições econômicas e da autorização pendente da Direção de Navegáveis da Argentina'.
Com este espaço cultural, que será erguido na cidade de Rosário a margens do Rio Paraná, as autoridades locais esperam que se produza um impacto cultural e econômico como o que produziu o Museu Guggenheim em Bilbao e a Ópera de Frutillar no Chile.
Silberstein revelou que já conversou com o governador de Santa Fé (província onde está a cidade de Rosário), Antonio Bonfatti, que manifestou que 'a decisão política é levar o projeto adiante'.
O projeto é um complexo cultural com sala de concertos, centro de exposições e escola de música, com uma capacidade interna de 2,5 mil espectadores e uma esplanada externa para mais de 30 mil pessoas.
Silberstein afirmou que é uma 'pena' que Niemeyer não tenha podido ver pelo menos 'a primeira pedra de seu último grande projeto'.
O início deste projeto foi postergado por falta de financiamento já que o orçamento foi redirecionado para a construção de hospitais, centros de saúde e escolas.
A licitação da obra de Niemeyer rondava os US$ 62 milhões e a concessionária a cargo da construção deveria ter iniciado as obras no último dia 26 de abril, mas as freou por um protesto do sindicato de trabalhadores portuários que temiam a perda de seus empregos. EFE
O 'Puerto de la Música', única obra que o arquiteto Oscar Niemeyer desenhou para a Argentina, é um projeto que 'segue vigente' apesar de sua construção ter sido postergada por problemas de financiamento e disputas com trabalhadores portuários.
O presidente da Fundação 'Puerto de la Música', Ricardo Silberstein, esclareceu nesta quinta-feira em declarações à Agência Efe que o projeto está 'à espera de melhores condições econômicas e da autorização pendente da Direção de Navegáveis da Argentina'.
Com este espaço cultural, que será erguido na cidade de Rosário a margens do Rio Paraná, as autoridades locais esperam que se produza um impacto cultural e econômico como o que produziu o Museu Guggenheim em Bilbao e a Ópera de Frutillar no Chile.
Silberstein revelou que já conversou com o governador de Santa Fé (província onde está a cidade de Rosário), Antonio Bonfatti, que manifestou que 'a decisão política é levar o projeto adiante'.
O projeto é um complexo cultural com sala de concertos, centro de exposições e escola de música, com uma capacidade interna de 2,5 mil espectadores e uma esplanada externa para mais de 30 mil pessoas.
Silberstein afirmou que é uma 'pena' que Niemeyer não tenha podido ver pelo menos 'a primeira pedra de seu último grande projeto'.
O início deste projeto foi postergado por falta de financiamento já que o orçamento foi redirecionado para a construção de hospitais, centros de saúde e escolas.
A licitação da obra de Niemeyer rondava os US$ 62 milhões e a concessionária a cargo da construção deveria ter iniciado as obras no último dia 26 de abril, mas as freou por um protesto do sindicato de trabalhadores portuários que temiam a perda de seus empregos. EFE